quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Renan Calheiros teria favorecido construtora de laranja em R$ 70 milhões por meio do Minha Casa, Minha Vida


Renan Calheiros teria favorecido construtora de laranja em R$ 70 milhões por meio do Minha Casa, Minha Vida

Peemedebista teria utilizado influência na Caixa Econômica Federal

Renan Calheiros teria favorecido construtora de laranja em R$ 70 milhões por meio do Minha Casa, Minha Vida Waldemir Barreto/Agência Senado/Divulgação
Com apoio de José Sarney, Renan tenta voltar à presidência do SenadoFoto: Waldemir Barreto / Agência Senado/Divulgação
    








O jornal Estado de São Paulo traz na edição desta quarta-feira uma denúncia de que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), favorito para assumir a presidência do Senado, favoreceu a Construtora Uchôa, do irmão de Tito Uchôa - apontado como laranja de Calheiros - com verbas de mais de R$ 70 milhões no programa Minha Casa, Minha Vida. O peemedebista teria utilizado a sua influência na Caixa Econômica Federal e o comando político de 80% dos municípios alagoanos para beneficiar a empresa.
As contratações de verbas para o Minha Casa, Minha Vida não passam por processo de licitação e são feitas diretamente pela Caixa, a partir de propostas apresentadas por prefeitos e empreiteiras ao banco.
Das 26 prefeituras de Alagoas incluídas no programa, apenas duas não são comandadas por aliados de Renan ou partidos coligados com o PMDB. No caso das contratações para obras a serem feitas pela Uchôa, há reclamações de atrasos.
Proprietário da empresa, Jubson Uchôa Lopes não quis comentar a relação da família com Renan e nem com seus negócios.
— Você quer saber do Minha Casa, Minha Vida, do meu irmão ou do Renan, que está disputando a presidência do Senado?
O empresário desligou o telefone e não retornou as ligações feitas pela reportagem.
Além do vínculo pessoal com Renan Calheiros, Tito, irmão do empreiteiro, integra a diretoria do PMDB de Alagoas, presidida pelo senador. Ele já foi apontado como responsável por fazer negócios ocultos para o senador, como a compra de imóveis e rádios no Estado.
O Estadão não conseguiu falar com Tito Uchôa. A reportagem deixou recados na sede do PMDB, mas ele não respondeu às ligações. O senador Renan Calheiros também não respondeu às ligações nem aos questionamentos enviados por e-mail para sua assessoria. Renan Filho, como o pai, preferiu silenciar.

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