Dono de empresa de extintores da boate Kiss diz não ser responsável por falha em equipamento
Empresa Previne Extintores, de Santa Maria, fez a última recarda dos aparelhos em 19 de outubro de 2012
O proprietário da empresa Previne Extintores, Carlos Weber, de Santa Maria, confirmou na manhã desta quinta-feira que foi o responsável pela última recarga dos cinco equipamentos da boate Kiss, em 19 de outubro de 2012. Mas ele nega a responsabilidade pela falha de um dos aparelhos durante o incêndio, no domingo.
A declaração de Weber tem por base o relato de um músico caxiense que teria visto jovens brincando com o extintor do palco em dezembro passado.
— Mexeram no extintor, todos viram. Mas mesmo assim o pessoal da boate não se preocupou em chamar a gente para calibrar o equipamento e recarregá-lo. Se ele não funcionou depois, a culpa não é minha — afirma Weber.
Conforme o empresário, a Kiss tinha cinco extintores, e a Previne prestava serviços para a casa noturna desde 2009, com recargas anuais. Weber também disse que parte dos aparelhos era deixada embaixo de um balcão pelos funcionários, por uma questão estética. Ainda segundo ele, todos os equipamentos eram certificados pelo Inmetro, e a Previne tem 16 anos de atuação e mais de "10 mil clientes":
— Nunca tivemos problemas antes e não somos responsáveis pelo que aconteceu. Fazemos um serviço sério. Outros proprietários de boates nos chamam todo o fim de semana para recarregar os extintores. O pessoal da Kiss só nos chamava uma vez por ano.
A declaração de Weber tem por base o relato de um músico caxiense que teria visto jovens brincando com o extintor do palco em dezembro passado.
— Mexeram no extintor, todos viram. Mas mesmo assim o pessoal da boate não se preocupou em chamar a gente para calibrar o equipamento e recarregá-lo. Se ele não funcionou depois, a culpa não é minha — afirma Weber.
Conforme o empresário, a Kiss tinha cinco extintores, e a Previne prestava serviços para a casa noturna desde 2009, com recargas anuais. Weber também disse que parte dos aparelhos era deixada embaixo de um balcão pelos funcionários, por uma questão estética. Ainda segundo ele, todos os equipamentos eram certificados pelo Inmetro, e a Previne tem 16 anos de atuação e mais de "10 mil clientes":
— Nunca tivemos problemas antes e não somos responsáveis pelo que aconteceu. Fazemos um serviço sério. Outros proprietários de boates nos chamam todo o fim de semana para recarregar os extintores. O pessoal da Kiss só nos chamava uma vez por ano.
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