quarta-feira, 20 de julho de 2011
Partido Verde quer Consulta Popular para definir número de vereadores
Necessitamos ao ponto de vista destes membros partidários, realizar em Estância Velha uma CONSULTA POPULAR, onde o Legislativo poderá repassar as informações necessárias para que a população tenha conhecimento do que esta sendo tratado, pois movimenta o número de cadeiras e alarga os custos do legislativo estanciense, sobretudo que é dever de repassar o conhecimento para a população de que tal aumento não é obrigatório, pois a emenda constitucional nº 58/2009 apenas fixa o número máximo de vereadores, como prescreve o Art. 29 CF, em sequência.
Art. 29, IV – para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:
a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;
b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes;
c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes
d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes.
No entendimento do Partido Verde de Estância Velha a administração pública atualmente deve ser vista como uma atividade social de alta relevância, uma vez que a sociedade dela depende para promover o crescimento e desenvolvimento sustentável do país, a transparência nos atos públicos tornou-se a força motriz das mudanças que estão a moldar o mundo. Já que esta talvez seja a única maneira de gerar confiança. Sendo assim o Partido Verde de Estância velha se posiciona em relação ao assunto, queremos ouvir a comunidade para que tenhamos uma opinião sucinta, através da
CONSULTA POPULAR.
terça-feira, 19 de julho de 2011
AO INVÉS DE UMA BIBLIOTÉCA,PORQUÊ NÃO UM CENTRO CULTURAL!!!
Estância Velha - Foi iniciada nesta manhã, a demolição do banheiro público localizado junto a Praça Getúlio Vargas, em frente à Igreja Católica, no Centro. No local, será construída uma biblioteca multimídia, que será construída e equipada pelo Sesi RS, através de uma parceria com a Prefeitura. Conforme o secretário de Planejamento Carlos Boelter, a previsão de demolição dos antigos banheiros é de três a quatro dias.
O local estava praticamente abandonado e pouco era usado pela comunidade. Outro fator que foi levado em consideração, é que havia registros do tráfico e consumo de drogas e de prostituição neste banheiro
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Devastação da região amazônica deve aumentar, afirma Imazon
O Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com base no padrão dos desmatamentos consolidados, divulgou sexta-feira, 15 de julho, um levantamento que traçou a estimativa de novas derrubadas para a região e concluiu que a devastação vai aumentar entre julho deste ano e agosto de 2012.
A pesquisa é um alerta para a provável derrubada de 7.134 quilômetros quadrados (km²) de floresta no período. A atual taxa de desmatamento, medida entre agosto de 2009 e julho de 2010, é de 6.451 km².
Para este ano, os dados ainda não estão fechados, mas os números dos alertas mensais apontam tendência de aumento da taxa. Em maio, por exemplo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 268 km² de desmatamento, área 144% maior que no mesmo mês de 2010.
Maior risco
O estudo afirmou que os estados do Pará e de Mato Grosso concentram as florestas com maior risco de desmatamento. As áreas com maior probabilidade estão ao longo da BR-320 (Transamazônica), na região da Terra do Meio, e ao longo da BR-163 (que liga Pará e Mato Grosso).
Entre os municípios, o risco de desmatamento é crítico na região onde será construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Os três municípios com maior probabilidade de desmatamentos futuros estão na área de influência do empreendimento: Pacajá, Altamira e São Félix do Xingu.
Na avaliação por situação fundiária da terra sob risco, a organização governamental concluiu que a maior parte das áreas vulneráveis está em propriedades privadas ou em conflitos por posse: 65% do total. Os assentamentos de reforma agrária abrigam 24% das florestas sob risco. O restante está em unidades de conservação e terras indígenas, onde, teoricamente, não deveria haver nenhuma derrubada ilegal.
Método de estudo
O modelo do Imazon usa informações sobre a localização da ocorrência de desmatamento no passado para calcular a possibilidade de novos desmates. A estimativa também considera variáveis como proximidade com estradas, rios, distância de áreas protegidas e alcance econômico.
Com informações da Agência Brasil.
A pior catástrofe ambiental de São Paulo está em curso
por Leonardo Sakamoto*
O que os olhos não veem, o coração não sente. Porém, o ar de São Paulo deixou de ser transparente há muito tempo. Ele tem cor, cheiro, às vezes gosto e forma – que pode ser vista quando decolamos de avião da cidade. Hoje, ao vir para o Rio de Janeiro, fiquei triste ao ver o cobertor cinza sobre a minha cidade e, depois, comparar com o céu da metrópole vizinha.
Na minha opinião, esta é uma das piores catástrofes ambientais do país, embrulhada em um pacote bonito de pôr-do-sol avermelhado, que nos faz chorar de emoção com a vista embotada de pó e sujeira. Um repórter na TV, dia desses, exaltou o lindo fim de tarde, chamando as pessoas para saírem das suas casas e sentirem o clima, fazerem exercícios. Afe! Em seu momento de desserviço à pólis, esqueceu de pedir para trazerem os inaladores para a criançada e os idosos.
O melhor de tudo é que essa capa preta que encobre a cidade não é fruto de alguma entidade maligna que veio estabelecer o caos onde habitava a ordem, mas resultado de nossa ignorância acumulada – que comemora recordes de carros vendidos e fica besta de orgulhosa pelo fato de a capital ter quase um veículo a cada dois habitantes (e viva o ozônio em níveis estratosféricos!). Que reclama da falta de transporte público de qualidade, mas taxa de baderneiros e fanfarrões os manifestantes que resolvem se insurgir contra o aumento no preço da passagem de ônibus. Que diz que a cidade tem que encontrar meios alternativos de transporte mas, sempre que possível, acelera e não dá passagem para um ciclista.
Não temos a aplicação decente de uma política de compensação ambiental que considere o número de carros vendidos e reverta parte dos lucros dos impérios automobilísticos em recursos para o transporte público (lucros obtidos com a ajudinha de grandes subsídios públicos, diga-se de passagem). Afinal de contas, fala-se da geração de empregos com a produção industrial, mas não dos impactos silenciosos que vão ceifando vidas ao longo de anos. Ao mesmo tempo, temos uma altíssima taxa de enxofre no diesel, problema cuja solução já foi adiada diversas vezes por pressão de empresas de veículos, governos e produtoras/distribuidoras de combustível.
(Ah, mas você não está considerando os biocombustíveis, que vieram salvar o mundo da sanha poluidora do petróleo! Bem, o problema é que os impactos sociais e ambientais causados pela produção de etanol – cana – ou de biodiesel – soja, sebo de boi, girassol, mamona, pinhão-manso… – não são vistos e sentidos na capital paulista, mas sim a centenas ou milhares de quilômetros de distância, e vão do desmatamento ao trabalho escravo. Mas, aí, quem se importa, né?)
Em cidades de inverno rigoroso, há governos estrangeiros que decretam feriado quando neva muito. Em lugares escaldantes, ondas de calor muito intensas liberam os trabalhadores de seus afazeres. Com isso, resguardam a saúde de seus moradores. Os feriados religiosos fazem bem à alma dos que creem em algo. Mas, e uma pausa para o corpo? A instituição de um feriado em dias muito poluídos faria um bem enorme ao corpo dos mais de 11 milhões de moradores da cidade. Pois não é necessário acreditar no pó e em gases tóxicos. Eles estão aí. Quem sabe a redução nos lucros, impostos e salários provocada por feriados forçados não mude a forma com a qual o setor empresarial, governo e sociedade encaram o problema?
A verdade é que nos acostumamos a viver dentro de um fumódromo, literalmente (quem vive em Sampa, traga o equivalente a três cigarros por dia). Quem vive em São Paulo, mesmo sem consumir tabaco, está mais sujeito a desenvolver câncer de pulmão do que moradores de cidades menos "desenvolvidas".
Chamam de inversão térmica o maldito efeito que dificulta a dispersão de poluentes nessa época do ano. Os noticiários salpicam aqui e ali a inversão térmica, mas nada de falar sobre o nosso modo de vida e seu consequente modelo de desenvolvimento – verdadeiros réus pela nhaca. Carbono, enxofre, chumbo e uma sopa de produtos químicos expelidos principalmente por veículos. Eu sei, eu sei… Isto gera empregos, roda a economia, é progresso! Mas, se por um lado esse crescimento econômico dá a possibilidade de ter acesso a coisas que não tínhamos antes, por outro outro ele nos tira preciosos dias de nossa vida.
E não é a inspeção veicular que vai dar conta de resolver o problema. Vamos expulsar Fuscas, Brasílias, Variants, 147s, caminhões velhos de circulação (ou seja, eliminar o meio de locomoção da ralé), mas as propagandas que anunciam na televisão carros grandes e potentes, beberrões de gasolina e diesel, continuarão povoando o imaginário e os carros sendo adquiridos pelas classes abonadas.
O ritmo de destruição do meio foi acelerado para atender a consumidores, mas não a cidadãos. E vem cobrando um preço alto, cuja fatura será paga por aqueles que ainda são pequenos. A cidade está envolta em um bizarro chumaço escuro. É um modelo diferente de urbanidade que eu quero. Um em que não tenha que ficar angustiado por causa do pôr-do-sol estranhamente avermelhado. Trocar uma sociedade estritamente consumista, em que o "eu sou" se confunde com o que "eu tenho", leva tempo. Talvez o meio ambiente não tenha esse tempo.
O fim da mágica do lixo
O brasileiro sempre teve uma relação mágica com o lixo. Coloca um saquinho na calçada e "puf", ele desaparece. Some das calçadas e torna-se um tormento para prefeituras e para o meio ambiente.
Durante 20 anos tramitou pelos corredores e gabinetes do Congresso um projeto de lei que dizia coisas simples, absolutamente lógicas, mas que pouca gente queria ver funcionando no dia a dia. Um projeto que estabelece que os fabricantes de produtos e fornecedores de serviços são responsáveis pelo destino dos resíduos que sobram de suas atividades após a compra pelo consumidor, o resíduo pós-consumo: "é responsabilidade do governo" diziam. Com isso, prefeituras de todo o Brasil se viram na contingência de administrar bilhões de toneladas de resíduos gerados por uma economia que só faz crescer. Dinheiro do contribuinte que deveria ir para saúde, escola e para a gestão das cidades e que foi usado, muitas vezes também de forma errada, para dar destinação aos resíduos gerados pela sociedade. No entanto, desde o segundo semestre do ano passado, está em vigor a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece a "responsabilidade compartilhada" entre empresas, governos e consumidores para a gestão dos resíduos gerados pelas atividades econômicas e nos lares de quase 200 milhões de brasileiros.
Há fóruns sobre o tema pipocando nas cidades, workshops sobre logística reversa, especialistas na TV falando de responsabilidade compartilhada. Tudo para destrinchar o conjunto de leis que instaura uma nova era no tratamento do lixo. Entre os ganhos previstos para o país, está uma economia anual de R$ 8 bilhões em custeio de gás, que poderá ser produzido pela queima de resíduos. A legislação aprovada em agosto de 2010 convoca fabricantes, importadores e distribuidores de produtos, assim como o poder público e os cidadãos, a se adequarem às medidas propostas para entrar em vigor até 2014. Contudo, a lei tem em 2012 um de seus principais impactos na gestão dos resíduos pelas prefeituras. Aquelas que não tiverem até lá um plano de manejo de seus resíduos correm o risco de ficar sem repasse de recursos da União.
"E não vai ter espaço para chororô de prefeito recém-eleito", explica Samyra Crespo, secretária da Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que acredita que após as eleições do ano que vem muitos novos prefeitos vão pedir extensão de prazo para a desativação dos lixões, que deve ser feita em 2014. "O governo está disponibilizando todos os mecanismos necessários a essa transição. Os Municípios podem fazer seus planos individualmente ou em sistema de consórcios microrregionais, em que cinco ou seis municípios compartilham custos e tecnologia. Sabemos que a gestão de resíduos sólidos custa caro. Nas cidades de porte médio, ela representa o terceiro item de despesa do Município e, nas pequenas, com menos de 50 mil habitantes, é o primeiro item", explica a secretária.
Segundo Samyra, a maior dificuldade para que a política decole não é falta de dinheiro, mas sim de projetos capazes de oferecer soluções técnicas competentes. "Precisamos de modelos de gestão bem-sucedidos. Os recursos existem", garante a gestora do Ministério do Meio Ambiente. Esta é, também, a opinião de seu colega Silvano Silvério da Costa, diretor de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, que explica o tamanho do desafio: "Hoje, 88% de todos os resíduos gerados no país vão para os aterros. O ideal é que esse percentual caia para 20%".
A redução depende da maneira como será desenhado o caminho de volta do produto pós-consumo, a chamada logística reversa. Do ponto de vista técnico, o que é preciso fazer é entender o "ciclo de vida do produto", ou seja, de uma maneira simples, quais são os materiais usados para sua fabricação, que tipo de embalagem ele utiliza, e o que sobra depois que o consumidor o utiliza. Esse resíduo precisará retornar a um centro de coleta que deverá dar uma destinação adequada, seja sua reutilização, em casos onde isso é possível, como vasilhames retornáveis de bebidas, reciclagem, quando o metrial é utilizado em outro processo industrial e retorna ao ciclo de consumo, como o papel e diversos tipos de metais, compostagem, quando se trata de resíduos orgânicos como restos de alimentos, que podem retornar à produção na forma de adubos, ou aqueles que realmente não têm qualquer utilidade prática e que devem ser destinados a um aterro sanitário.
Silvano da Costa traz na ponta da língua todo o arcabouço regimental em que os grupos de trabalho setoriais se apoiam, mantém prazos e cronogramas sob controle, faz apresentações notáveis em seminários por todo o Brasil. O MMA está empenhado em esclarecer a sociedade e em fornecer subsídios para que o setor produtivo, as prefeituras, os Estados tenham seu Plano de Gerenciamento de Resíduos. A cadeia virtuosa para a diminuição do lixo que a lei quer implantar começa com a redução do consumo – o maior desafio proposto, porque requer mudanças no modelo produtivo e maior reflexão antes de comprar. A não geração de resíduos é o primeiro elo da cadeia sustentável, que se complementa com a redução, a reutilização e a reciclagem. Resíduo, com valor econômico, vira matéria-prima para a indústria de reciclagem, que movimenta outra cadeia produtiva virtuosa, por incluir cooperativas de catadores – ou de agentes ambientais, como eles preferem ser chamados.
Demanda por reciclagem
Como a Política Nacional de Resíduos Sólidos está muito calcada no fortalecimento de cooperativas de catadores, é preciso destinar recursos para a capacitação e organização do setor, que precisa ser melhor remunerado. A intenção da PNRS é desonerar a cadeia dos resíduos onde for possível. "Hoje há dois grupos de recicladores no Brasil: o dos atravessadores, que fica com a melhor parte do negócio, e aqueles que têm plantas modestas. Terá de haver uma transição tecnológica de todo um parque de recicladores, para que esse negócio se torne de fato inclusivo e sustentável", explica Samyra Crespo. Uma revolução num cenário em que a maioria das empresas acredita que o catador deve ser remunerado apenas com o valor da venda do lixo recolhido.
Segundo especialistas, para que a reciclagem amadureça, é preciso aumentar o mercado por esse tipo de serviço. E a demanda vai crescer à medida que se estruture melhor a coleta seletiva, presente de alguma forma em 62% das metrópoles brasileiras com mais de 500 mil habitantes, mas ausente em 61% dos Municípios com até 50 mil habitantes. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), revela que, em 2010, os aterros sanitários receberam 57,6% do total de 54,2 milhões de toneladas de resíduos urbanos coletados no país. "Houve um aumento no volume da coleta de 7,7% em relação a 2009, mas menos de 1% de crescimento na destinação correta. O aumento na geração de resíduos – 15% nos últimos dois anos – segue o aumento de renda, acompanhando o crescimento do PIB e do consumo", argumenta Carlos Vieira da Silva Filho, diretor executivo da entidade.
O gargalo desse processo ainda está na separação dos resíduos pelos consumidores, antes de descartarem, e na oferta de coleta seletiva, onde cada tipo de produto segue seu caminho para a destinação final. "As empresas que reciclam trabalham com falta de materiais, há mais demanda por matérias-primas de reciclagem do que o sistema de coleta é capaz de suprir", explica Fernando Von Zuben, diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, empresa líder mundial na fabricação de embalagens de bebidas e produtos alimentícios. A empresa busca fortalecer sua logística reversa apoiando cooperativas de catadores e empresas que utilizem os resíduos pós-consumo de suas embalagens. "Nosso foco em publicidade nos meios de comunicação não é para vender mais, mas para explicar aos consumidores a importância de sua participação para aumentar a reciclagem em nosso país", explica o executivo. Este é um ponto importante, porque 20% de tudo o que é descartado no Brasil são embalagens, cerca de 25 mil toneladas diárias.
Para Carlos Vieira, da Abrelpe, a criação de uma taxa para a gestão do lixo ajudaria muito a disciplinar o setor. "Assim como medimos o consumo de água e de luz, teremos de mensurar o quanto cada casa gasta de lixo. O investimentoper capita do brasileiro em tratamento de resíduos é de R$ 9,95 por mês, o que é pouco e inadequado, quando comparado ao que se gasta com outros serviços públicos, como saúde e saneamento básico, e até privados, como telefonia celular", compara. Outro especialista da área, André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), prevê um salto de qualidade na cadeia de reciclagem e no volume de materiais corretamente destinados. Segundo ele, o modelo brasileiro que reduz o impacto dos materiais no meio ambiente, por meio de uma atividade econômica que gera inclusão social – faz do Brasil uma referência internacional. "Mas ainda falta organizar essa cadeia", ressalta, esperançoso de que as empresas com visão mais proativa influenciem todos os setores, em favor da rápida implantação da lei. (Envolverde)
Grupo armado faz arrastão em hotel no Rio
Marcos de Paula/AE
"Policiais em frente ao hotel"
RIO - Pelo menos 10 turistas hospedados em um hotel de luxo de Santa Teresa, no centro do Rio, foram assaltados na madrugada desta segunda-feira, 18. Segundo as primeiras informações da polícia, quatro criminosos fortemente armados invadiram o hotel Santa Teresa, na Rua Almirante Alexandrino, por volta das 3h20.
Eles pularam o muro durante a troca turno dos seguranças. Ainda de acordo com a polícia, eles roubaram objetos e nenhum hóspede ficou ferido. Três dos assaltantes estavam encapuzados e neste momento a polícia analisa as imagens das câmeras de vigilância.
As vítimas serão levadas para a delegacia, onde o caso será registrado. Policiais do Batalhão de Policiamento em Área Turística (BPTur) estão no local para colher mais informações sobre o ocorrido.
O hotel é o mesmo em que a cantora inglesa Amy Winehouse se hospedou em janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa do hotel, a ocupação estava completa para o final de semana. São 44 quartos, mas não foi informado o número exato de hóspedes. As diárias no Hotel Santa Teresa custam entre R$ 750 e R$ 2.800.
Solto no futebol, mudo no trabalho
André Dusek/AE-14/6/2011
"Só sorriso. Parlamentar não fez nenhum discurso no plenário"
Você sabe o que faz um deputado federal? A pergunta foi o mote da campanha que elegeu Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, o deputado mais votado do País. Após receber mais de 1,3 milhão de votos dos paulistanos, sua principal atividade depois da posse tem sido tirar fotos com turistas e fãs.
Tiririca é um deputado que não fala em público. Só distribui sorrisos e acenos pelos corredores da Câmara. Um colega de bancada atribui o excesso de discrição à orientação da cúpula do PR para manter Tiririca longe de polêmicas. A preocupação com a imagem do puxador de votos é tanta que até seu figurino, no início, passou pelo crivo das lideranças. O secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto (SP), mandou comprar os ternos e gravatas de Tiririca. Mas a discrição como deputado não o poupou de polêmicas.
Sem leitura. Logo no segundo mês de mandato, ele virou notícia ao repetir vícios condenados no Parlamento. Uma reportagem do Estado revelou que Tiririca contratou dois humoristas para auxiliá-lo em São Paulo, onde nem sequer mantém escritório político. O Estado mostrou ainda que Tiririca usou dinheiro público para se hospedar num resort em Fortaleza (CE). O deputado devolveu o dinheiro da hospedagem, mas manteve os funcionários em seu gabinete.
Outra polêmica veio com sua indicação para compor a Comissão de Educação e Cultura, já que o deputado teve de se submeter a um teste para provar que não era analfabeto. Assíduo, esteve em todas as sessões do plenário e só faltou duas vezes a reuniões da comissão. Em junho, com a ajuda de assessores, apresentou seus primeiros projetos.
Propaganda incômoda. Causa espécie, no entanto, que o parlamentar mais votado do País não abra a boca em plenário. Quase seis meses depois da posse, o deputado e artista não subiu à tribuna para o primeiro discurso. O líder do PR, Lincoln Portela (MG), minimiza o mutismo do colega lembrando que há outros deputados na mesma situação. Na hora de elogiá-lo, Portela não consegue fugir da faceta de artista. 'Ele é muito respeitoso, discreto e elegante com todos. Tira foto com todo mundo, não esnoba nem discrimina ninguém.'
Apesar dos elogios do líder, parlamentares do PR ficaram incomodados quando o partido decidiu usar Tiririca na propaganda da sigla, em rede nacional de televisão. No comercial, vestido de palhaço, ele afirma ter aprendido no Congresso que não pode contratar parentes e diz: 'Pai, continue catando latinha; mãe, continue lavando para fora'. Um dos integrantes da cúpula do PR reclamou que Tiririca passou a ideia de que abandonou os pais na miséria depois de eleito. Em outro trecho, em que Tiririca diz que em 'Brasília a coisa é séria', sentiu um tom de deboche com a classe política.
Futebol. Reservado no Congresso, Tiririca tira a fantasia de parlamentar nas partidas de futebol promovidas por deputados em clubes da capital. 'No jogo ele se solta. Quando faz gol, ele canta Florentina', diz o deputado Izalci (PR-DF). Florentina é a música que lançou o humorista ao estrelato em 1996. Se perde um gol, os colegas do time devolvem: 'Abestado!'
A expectativa de colegas é de que Tiririca mantenha o desempenho no Congresso no próximo semestre. Os primeiros sinais vieram nas últimas semanas, quando ele adotou um visual descontraído: camisa para fora do terno, calça jeans e sapato esportivo. Do visual montado por Costa Neto, restaram só as gravatas, obrigatórias no Congresso.
sábado, 16 de julho de 2011
Médicos terceirizados custam mais caros ao municipio que concursados
sábado, julho 16th, 2011 | Curtas de Estância
Fiz uma estudo sobre os gastos até junho realizados pela prefeitura, a partir do Contrato de Prestação de Serviço com a Allmed. Constatei que tal procedimento encarece os custos com o atendimento da população. Além disso, trata-se de um processo "camuflado" de terceirização da atenção básica, algo inconstitucional. Creio que é cada vez mais urgente, o conselho se munir de informações e, efetivamente, apresentar uma posição a cerca da condução da politica de saúde no município. Cada vez mais, aliás, verifica-se menos politica de saúde e mais politica na saúde.
Por fim, diga-se que a contratação da empresa para fornecer serviços médicos não foi antecedido de processo licitatório. Isso é grave.
SUSdações
Daniel Ribeiro
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Médicos terceirizados custam mais caros ao municipio que concursados
quarta-feira, 13 de julho de 2011
NOTÍCIAS
Fifa define abertura da Copa do Mundo em Itaquera
Tragédia da TAM: MPF pedirá 12 anos de prisão a acusados
Ernesto Rodrigues/AE
"Denúncia. O procurador Rodrigo De Grandis acusou 3 pela tragédia que deixou 199 mortos"
O Ministério Público Federal (MPF) vai pedir a condenação a 12 anos de prisão dos três acusados de provocar a tragédia do A320 da TAM. Apesar de a denúncia considerar o crime como culposo - quando não há intenção -, o procurador da República Rodrigo De Grandis quer que a Justiça reconheça a existência de circunstâncias na tragédia que, em caso de condenação, multiplicariam por três a pena de 4 anos.
O Estado revelou com exclusividade ontem que, quatro anos depois do maior desastre da aviação civil brasileira, o MPF responsabilizou a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, e dois então diretores da TAM: Alberto Fajerman (vice-presidente de operações) e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro (diretor de segurança de voo).
O acidente aconteceu em 17 de julho de 2007 e deixou 199 mortos. O Airbus vinha de Porto Alegre e chegou debaixo de chuva ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. A caixa-preta revelou que os pilotos pousaram com um manete do avião em posição errada, o que manteve a aceleração em um dos motores. O A320 atravessou a pista e bateu em um prédio. Vinte dias antes, a pista do aeroporto havia sido reaberta. Estava, entretanto, sem o grooving - as ranhuras que ajudam a frear o avião.
'O crime é atentado contra a segurança do transporte aéreo. Porém, por causa das circunstâncias do acidente, ficou claro que a TAM poderia ter impedido uma aeronave naquelas condições de pousar em Congonhas e a Anac, na pessoa da ex-diretora Denise Abreu, liberou para pouso uma pista imprópria. A situação por si já era de perigo. Por isso, vamos pleitear a qualificação de pena para 4 a 12 anos para cada um dos réus', afirmou De Grandis.
Denise teria sido imprudente e os executivos da TAM teriam agido com negligência. A defesa dos acusados criticou a decisão do procurador. O criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, que defende os dois executivos da TAM, afirmou que o pedido de 12 anos de prisão para seus clientes é 'pouco claro'. 'Se ele entendeu que o crime é na forma culposa, com o resultado morte, a pena não pode ser essa.'
Mariz disse que lhe 'causou espécie' o fato de ninguém da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ter sido acusado 'porque foi ela (Infraero) que liberou a pista'. O MPF afirma que as provas foram insuficientes para indiciar pessoas da Infraero e da Airbus, fabricante da aeronave. Para a lei brasileira, não há responsabilidade penal de pessoa jurídica.
Roberto Podval, advogado da ex-diretora da Anac, afirmou que o acidente teria acontecido independentemente da atuação de sua cliente. 'O Rodrigo (De Grandis) é inteligente e sabe que a denúncia não se sustenta juridicamente.' Para Podval, Denise virou 'bode expiatório'.
O processo sobre o caso deixou ontem a 1.ª Vara Criminal Federal - competente para analisar casos de homicídio - e passou para a 8.ª Vara Criminal Federal. A Justiça vai decidir nos próximos dias se aceita ou não a denúncia. De Grandis calcula que o processo deve durar até um ano e meio. Em sua denúncia, o promotor reconhece como fator determinante para o acidente o erro dos pilotos de pousar com um dos manetes na posição de aceleração. A conduta de cada um dos três acusados, porém, teria contribuído para que o acidente ocorresse.
Segurança. A denúncia faz ainda outra acusação: faltavam funcionários e materiais para o setor de segurança de voo da TAM, que contaria com apenas seis profissionais capazes de fazer investigação. Só em 2006, de acordo com a denúncia, esse setor teve de cuidar de 151 incidentes e 2.821 relatórios de prevenção. Ao todo, 21 pessoas trabalhavam ali para um total de 19 mil funcionários da empresa, dos quais 5,5 mil eram tripulantes espalhados por 23 bases no Brasil e 11 no exterior. A empresa informou ontem que não vai se manifestar enquanto o caso estiver em análise.
QUEM SÃO OS DENUNCIADOS
Denise Abreu
Ex-diretora da ANAC
Para o MPF, expôs aviões a perigo por ter liberado a pista principal de Congonhas sem realização do grooving e sem fazer uma inspeção.
Alberto Fajerman
Ex-vice-presidente de operações da TAM
Agiu com negligência ao permitir o pouso de aeronaves da TAM em Congonhas, mesmo sabendo das péssimas condições da pista principal do aeroporto, e por não ter informado aos pilotos procedimentos de segurança.
Marco Aurélio dos Santos e Castro
Diretor de segurança de voo da TAM
Agiu com negligência ao permitir o pouso de aviões da TAM em Congonhas mesmo sabendo das péssimas
condições da pista.
NOTÍCIAS
Queda de Avião de pequeno porte mata 16 pessoas no Recife
terça-feira, 12 de julho de 2011
Baleias Franca chegam no litoral de Santa Catarina
Equipe do Projeto Baleia Franca (PBF/Brasil) registrou a chegada de 15 baleias nas praias do Sul Catarinense.
Depois do primeiro registro de Baleias Franca no litoral Catarinense, nesse último fim de semana, a equipe de pesquisadores e voluntários do PBF/Brasil efetuou novos registros que abrem a temporada oficial de baleias. No sábado (2) três indivíduos foram avistados na Praia de Itapirubá, sede do Projeto Baleia Franca. Já na terça-feira (5) e quarta-feira (6)a equipe percorreu desde o Cabo de Santa Marta (Laguna) até a Guarda do Embaú (Palhoça), onde foram registradas 12 baleias francas, sendo 10 indivíduos adultos e 1 par de mãe e filhote.
Desde o dia 22 de junho os pesquisadores do Projeto Baleia Franca estão realizando treinamento com os 15 voluntários selecionados para integrar a equipe nesta temporada. "O monitoramento das praias da região iniciou durante o treinamento, mas somente no sábado avistamos os primeiros indivíduos. Eram 3 adultos, entre eles um fêmea que se aproximou do costão de Itapirubá realizando diversos movimentos que permitiram a visualização da região ventral e determinação do sexo" afirmou a Diretora de Pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch.
Os três indivíduos, avistados no sábado, foram vistos inicialmente na Praia de Itapirubá Sul, e estavam em deslocamento no sentido Norte. Já as demais baleias foram registradas nas praias do Cardoso (Cabo Sta. Marta), Ferrugem e Ouvidor (Garopaba) e Guarda do Embaú (Palhoça).
"As avistagens empolgaram os voluntários, que estavam na expectativa desde o início do treinamento", explica o gerente de campo do Projeto Baleia Franca, Rodrigo De Rose. Os voluntários são estudantes e recém-formados dos cursos de Biologia e Medicina Veterinária vindos de várias partes do Brasil para aprimorar seus conhecimentos e vivenciar a experiência singular de pesquisa em campo sobre as baleias franca.
Reconhecendo uma Baleia franca
A baleia franca austral, cientificamente chamada de Eubalaena australis, é uma espécie bastante dócil, nadando geralmente muito próxima à praia, logo após a arrebentação das ondas. Além das calosidades típicas existentes na cabeça, as baleias franca caracterizam-se por possuir o corpo predominantemente preto, apresentar nadadeiras peitorais em formato trapezoidal, cauda larga e pontuda. Podem pesar mais de 70 toneladas e atingir 18 metros de comprimento. Os filhotes nascem após um ano de gestação, com cerca de 4,5 a 6 metros de comprimento, pensando 5 a 6 toneladas e permanecem com a mãe durante todo seu primeiro ano de vida. Exposição de cauda e nadadeiras peitorais, além de borrifos em forma de "V", são comportamentos bastante comuns facilmente observados a partir da costa, e que costumam atrair turistas para a observação das francas. No período de inverno, a maioria dos indivíduos avistados consistem de pares de fêmea e filhote, porém indivíduos adultos solitários ou em grupos sociais também tem sido observados, em número crescente em Santa Catarina
TSE confirma eleições de 2012 em 7 e 28 de outubro
TSE confirma eleições de 2012 em 7 e 28 de outubro
O primeiro turno das eleições municipais do ano que vem será realizado no dia 7 de outubro e o segundo, no dia 28 de outubro. As datas foram publicadas hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Diário da Justiça Eletrônico. As eleições do ano que vem vão definir a escolha de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5.566 municípios. O calendário foi aprovado em plenário no último dia 28.
A convenção dos partidos para a escolha dos candidatos deve ocorrer entre 10 e 30 de junho do ano que vem. Escolhido, o candidato deve ser registrado até de 5 julho. O calendário do TSE informa ainda que as legendas têm até um ano antes do primeiro turno, portanto até o dia 7 de outubro de 2011, para obter registro no TSE. Essa também é a data limite para filiação.
Um dia após o registro do candidato estará liberada a propaganda eleitoral, como comícios e propaganda gratuita na internet. A propaganda eleitoral gratuita na rádio e na TV começa no dia 21 de agosto e se encerra em 4 de outubro. Nas cidades onde houver necessidade de segundo turno, a propaganda estará liberada no dia 8 de outubro, mas em rádio e TV apenas a partir do dia 13, e se estende até o dia 26.
domingo, 10 de julho de 2011
PV Estância Velha
Na noite deste sábado dia 9 de agosto o Partido Verde de Estância Velha participou de um encontro da Estadual do Partido da Republica (PR),e a posse da nova executiva do PR em São Leopoldo.
Neste evento foram apresentados os membros da executiva do partido,tendo como Presidente da executiva Ariel Brandão,(o Palhaço Mortadela).
Também estiveram presentes no evento Amilton de oliveira Machado da Estadual PR, Rodrigo Kirschner,Simone Maroso e Marcos Tunermann do PV de Estância Velha e Pedro Engelmann (Pedrinho) Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Estância Velha.