segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Muitos sabem que as árvores e outras plantas são responsáveis pelo processo de filtração do gás carbônico em oxigênio, logo, chamar a Amazônia de pulmão do planeta não é um exagero, muito menos lutar para protegê-la. No entanto, não são apenas as plantas terrestres que prestam esse serviço vital ao ecossistema. Debaixo da água do mar ou das águas doces, as algas - ou fitoplâncton - também produzem a fotossíntese, e são essenciais para a, digamos, ‘manutenção’ da nossa atmosfera.

Contudo, mesmo lidando diariamente com as consequências geradas pelo efeito estufa, aquecimento global e poluição, há quem ainda não entenda a importância da preservação do meio-ambiente como uma cadeia, um processo cíclico de vida vulnerável a qualquer alteração.

Atividades como a pesca predatória, o despejo de lixo e material químico nas águas acabarão por comprometer o equilíbrio vital do planeta, já que a superfície da Terra é 70% água (desse montante apenas 1% é potável, os outros 2% são as geleiras).

Não adianta sonhar com um desenvolvimento e progresso fazendo ambos acontecerem à custa da natureza. A construção de pontes, portos, túneis subterrâneos e arranha-céus pode ser gloriosa, mas não vamos nos esquecer que desrespeitar as leis naturais faz com que um belo dia venha um tsunami, um terremoto ou ainda um tornado e os derrube todos.

O Greenpeace Brasil elaborou um relatório muito importante sobre a preservação dos mares chamado À Deriva - Um Panorama dos Mares Brasileiros, dividido em quatro temas prioritários: Áreas Marinhas Protegidas, Estoques Pesqueiros, Clima e Política Nacional. Tal relatório deveria ser lido por todos, pois visa à conscientização de que os mares são um legado das pessoas e que devemos exigir sua preservação como um direito.

Abaixo estão detalhes dos capítulos do relatório divulgado no site do Greenpeace Brasil:

Mares desprotegidos

O mar quando quebra na praia é bonito, mas também poluído e degradado em termos de biodiversidade e recursos pesqueiros. Os oceanos, que cobrem mais de 70% da superfície do planeta e são fundamentais para o seu equilíbrio climático, estão agonizando em praia pública. E apesar de todos os sinais do iminente colapso, pouco ou nada se faz para evitar essa catástrofe

Ilusão da fartura infinita

A imensidão do mar sempre nos deu a sensação de que temos uma fonte inesgotável de comida logo ali, no litoral. Não é bem assim. Apenas 10% dos oceanos são produtivos em termos de pesca, os 90% restantes são quase desérticos. Mas ainda assim deles retiramos boa parte de nosso sustento alimentar. O problema é que tiramos e tiramos recursos do mar, sem dar tempo para ele se recompor. E de onde tudo se colhe e nada se planta, tudo pode acabar.

Amortecedor climático do planeta

Não se fala de outra coisa: o aquecimento global está aí e tem causado inúmeros problemas no planeta. Mas o que não se comenta é o papel fundamental dos oceanos nessa história toda. São eles o grande amortecedor climático do planeta e vêm acomodando a variação da temperatura desde os tempos da Revolução Industrial (século 18). Mas para tudo há um limite e este chegou também para os oceanos.

Prioridade Nacional

O Brasil tem uma Secretaria de Pesca (Seap), um Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Marinha, mas... quem cuida do mar, afinal? Ninguém sabe, nem os integrantes dos órgãos citados. O descaso brasileiro em relação ao mar é por falta de uma organização na gestão, ausência de governança e falta de prioridade. São vários setores do governo cuidando da mesma questão e deixando várias outras à deriva.

Baixe o relatório À Deriva - Um Panorama dos Mares Brasileiros

Fonte e imagem: Divulgação/ Greenpeace Brasil

Quadrilha atraía estrangeiros para caça ilegal no Pantanal

É doloroso saber que o Pantanal está se tornando local clandestino de caça criminosa a animais de grande porte, entre eles a onça pintada. A Polícia Federal prendeu oito suspeitos durante a operação Jaguar nessa semana. Argentinos, norte-americanos e outros estrangeiros estavam frequentando a região para abater os animais, como é realizado em parques de caça em países como o Canadá, Estados Unidos, entre outros. Contudo, o mais chocante está em saber que essa agressão à fauna brasileira estava sendo comandada por três brasileiros, entre eles um policial militar do Mato Grosso, e acobertada por um integrante do Ibama.

Dentre as onças mortas, várias eram animais monitorados pelo Ibama, na intenção de salvar a espécie da extinção. De acordo com a PF, os “turistas” chegavam a pagar até 15 mil dólares para participar durante as caças. As carcaças dos animais eram, depois, levadas para serem empalhadas.

Trata-se de prática criminosa cuja gravidade deve ser multiplicada, enquanto diversas Ong’s e o Ibama se esforçam para proteger os animais ameaçados, há ainda quem consiga abater um animal e chamar tal prática de “esporte”.

É importante ressaltar que a Polícia Federal obteve êxito graças às denúncias de habitantes da região. Quem presencia tal crueldade tem a obrigação de denunciar. Enquanto o brasileiro não respeitar e valorizar seu próprio país, não haverá segurança para ninguém, do animal silvestre à totalidade da nação.

Fonte: Folha Online

Crueldade sem limites

A crueldade com os animais infelizmente parece não ter limite. Na semana passada, durante a checagem de raio-X no aeroporto de Bancoc, na Tailândia, a polícia descobriu um filhote de tigre amordaçado dentro da mala de uma mulher. O filhote estava praticamente sufocado entre a bagagem no interior da mala fechada. Junto ao animal, estavam bichos de pelúcia, numa inábil tentativa de enganar a segurança.
A criminosa ignorava que no raio-X bichos de pelúcia não exibem ossos...

De acordo com as fotografias divulgadas pela Folha Online, o filhote sobreviveu.

É hora de punir mais efetivamente quem comete tal crueldade contra os animais. E também aqueles que incentivam o tráfico deles. Quem não tem respeito pela vida de seres inocentes certamente não pode ser considerado menos que um criminoso cruel.

Denuncie:


IBAMA – Linha Verde: 0800-61-8080


Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais - http://www.renctas.org.br/pt/informese/denuncie.asp

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DIREITO AMBIENTAL

                                                      
                                             Democracia doente

Não podemos deixar que transformem em propriedade o que é legado da humanidade, A clara manipulação que está ocorrendo no Congresso Nacional para que o relatório da reforma do Código Florestal do deputado Aldo Rebelo (PCdoB) seja a provado é maiexemplo de conduta vergonhosa em nosso Legislativo. Uma proposta que mal pretende disfarçar os interesses daminoria agricultora no país, passando por cima da mínima noção de responsabilidade ambiental.


O relatório já foi aprovado no Congresso por 13 votos a cinco e vai aguardar aprovação no plenário após as eleições. É interessante observar como essas propostas aparecem em período de transição de mandatos, quando as atenções estão mais esparsas.

Mais uma vez, os membros do Legislativo, cujo papel é representar a vontade do povo brasileiro, estão agindo em favor de seus próprios interesses ou protegidos, arrastando nossa democracia de volta aos tempos do coronelismo. A remoção do deputado ambientalista Ricardo Trípoli (PSDB) da comissão especial dois dias antes da votação é um visível exemplo disso.

Um tema de importância vital – e que o termo ‘vital’ seja entendido no sentido literal – não pode ser conduzido da forma como está acontecendo. Parece ser necessário explicar mais uma vez a esses políticos que o meio-ambiente não é propriedade, é legado. E de todos.

Tal assertiva sugere que seria muito mais justo que uma reforma no Código Florestal fosse posta a referendo (art. 14, CF), para que o povo – real legitimador do governo – se expressasse sobre o assunto. Obviamente que não é do interesse daqueles que não representam a vontade popular que isso ocorra. Principalmente se a opinião dos que perderam tudo com as enchentes do ano passado e do atual forem ouvidos. Ou aqueles que sofreram com as doenças potencializadas pelas altas temperaturas e chuvas constantes, ou pela seca cada vez pior.

Num momento em que o mundo todo discute formas de assumir medidas que impeçam o desmatamento, o Brasil, tão alardeado nas conferências mundiais, vai permitir que tantos passos sejam dados para trás.

A saída é, além de tomar muito cuidado na hora de votar neste ano, exigir que um assunto tão importante como as leis florestais seja discutido por meio de um mecanismo de representação popular direta, já que o Congresso está do lado da moto-serra.

TRAGÉDIA AMBIENTAL














Uma mancha na indústria petrolífera


Mais de quarenta dias depois do naufrágio da plataforma Deepwater Horizon, da British Petroleum, ter ocorrido no Golfo do México, e depois de uma tentativa frustrada de conter o vazamento de petróleo, uma nova solução ainda está por vir. O que muitas pessoas devem estar se perguntado durante todo esse ‘longo’ e penoso tempo, no qual, 1,9 milhões de litros diários de óleo se espalham no mar é “por que a demora em deter o vazamento”?

 Todos nós estamos cientes dos desafios que envolvem vedar o fluxo de óleo e gás de um poço a 1.600m de profundidade, porém, nos sentimos totalmente inseguros em constatar que não existe um plano B no caso de uma plataforma afundar. Afinal, se existisse de fato um plano, ele teria sido colocado em ação imediatamente, após o ‘acidente’. Os dispersantes utilizados no mar, para conter o óleo, não são 100% eficientes e seguros. Imagens aéreas mostram manchas fragmentadas de óleo que continuam poluindo o mar. Após o fracasso da operação para selar o poço defeituoso do dia 26 de maio chamada ‘top kill’, engenheiros da British Petroleum buscam uma outra ‘alternativa’ para reter o vazamento. E, os novos procedimentos não são garantidos, segundo informa a própria empresa.

Consequências - A tragédia deixa um saldo de 11 mortes, 17 feridos, além da mancha negra que se estende por mais de nove mil quilômetros quadrados da costa litorânea americana e compromete o frágil ecossistema marinho da região. Como, por exemplo, as delicadas restingas no delta do Mississipi. As consequências do maior desastre ambiental dos EUA ainda não podem ser avaliadas, mas o vazamento de óleo já superou o acidente provocado pelo petroleiro Exxon Valdez no Alasca, em 1989. Além de colocar em risco a fauna e a flora dos estados do Mississipi, Louisiana, Flórida e Alabama, Cuba e México também estão ameaçados pela mancha de óleo que continua vagando, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

Prevenção – O desastre no Golfo do México deixou evidente a falta de estrutura diante de um problema tão caótico que é o derramamento de petróleo: a falta de um item de segurança, que pouparia vidas humanas e marinhas. Segundo informa a revista IPS - Petróleo & Energia, a poderosa indústria petroleira dos EUA e seus contratados dispensaram o uso obrigatório do ‘switch acústico’ – um dispositivo por controle remoto que detém a extração de petróleo em caso de algum contratempo. No Brasil e na Noruega o dispositivo é usado e custa cerca de U$ 500 mil. Preocupante saber que uma compania o ignorou, especialmente porque, só na área norte-americana operam cerca de 3.900 plataformas submarinas.

A extração de petróleo em águas cada vez mais profundas coloca em risco operações complexas e arriscadas tanto para o homem como para o meio ambiente. A riqueza de um planeta não se mede apenas pelo valor econômico, mas de reservas ambientas que estão cada vez mais escassas. A natureza vive sem o homem, mas o homem dificilmente viverá sem a natureza.

Fontes:

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/06/eua-abrem-investigacao-criminal-sobre-vazamento-no-golfo-do-mexico.html
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100531/not_imp559239,0.php
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2010/05/31/vazamento-de-oleo-nos-eua-pode-durar-ate-agosto-dizem-tecnicos.jhtm





Marketing Ecológico - O que é negócio também pode se tornar exemplo










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Várias empresas estão adotando o ‘marketing ecológico’ para divulgarem seus produtos ao consumidor. As campanhas publicitárias vão além de vincular o conceito de sustentabilidade à marca, elas ‘incentivam’ o consumidor a participar ou se comprometer a uma causa ambiental

A Danone, por exemplo, com o slogan “Danoninho pra Plantar” oferece um sachê com sementes, anexo à bandeja de iogurte, para plantar no próprio potinho após o consumo do produto. A criança também pode ‘cultivar’ uma árvore virtual na “Floresta do Dino” ao acessar o site da marca. Para cada árvore virtual cultivada, o consumidor contribui para o reflorestamento de um metro quadrado de floresta por meio da parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas. A Avon começou um projeto parecido chamado “Viva o amanhã mais verde” – cada $ 2,00 doados representam a vida de uma nova árvore. A empresa de cosméticos doou, inicialmente, um milhão de dólares para plantar um milhão de árvores na Mata Atlântica. A campanha é feita junto com a UNEP – Programa Nações Unidas para o Meio Ambiente. O Sport Club Corinthians e o Banco Cruzeiro do Sul adotaram o slogan: “Jogando pelo meio ambiente”, que promete plantar 100 espécies de plantas nativas por gol feito. As mudas serão cedidas ao governo estadual paulista, que irá disponibilizar a área para o plantio.

Em 2007, a Ypê saiu na frente com o marketing: “Ypê plantando árvores para você”, com a ONG SOS Mata Atlântica, no qual plantou 200 mil árvores em Campinas, SP. Além de impulsionar as vendas do ‘detergente’, que contém tensoativo biodegradável, a marca foi vencedora do prêmio Folha Top of Mind, na categoria Top Meio Ambiente, de 2009.

Investir na preservação da natureza é um ótimo negócio, pois só traz benefícios – ninguém perde, todos ganham, além de agregar valor positivo à marca. Nenhuma corporação quer ter seu nome relacionado a um produto que desrespeita o meio ambiente e não valoriza o consumidor. Esta é uma das razões pela qual se combate tanto o comércio pirata, que passa longe de qualquer controle de qualidade. Os preços baixos não compensam os prejuízos materiais e ambientais que causam. Por isso, apesar da iniciativa de ‘plantar’ ser boa, ela não é suficiente para compensar as emissões de CO2 na atmosfera, se as empresas não controlam ou evitam que outros poluentes cheguem ao ar. De acordo com o Instituto Ecoar, em média cada árvore absorve 180 kg de CO2 em 30 anos.

Logística Reversa – Algumas empresas fazem ações mais efetivas para amenizar futuros danos na natureza como, por exemplo, evitar o descarte do lixo eletrônico em lugares inadequados. A indústria eletrônica e entidades das mais variadas áreas engajadas nesse mesmo objetivo disponibilizam postos de coleta. A empresa HP brasileira recebe baterias e impressoras descartadas pelos clientes, nas lojas de serviços autorizados. Após a coleta, o material é encaminhado para dois centros próprios da HP para reciclagem nos EUA. A fabricante de celulares americana Motorola, assim como a Apple e Sony, recolhe os próprios equipamentos usados para serem reaproveitados na linha de produção. O banco Santander oferece aos clientes que possuem o cartão Van Gogh o serviço “Descarte Certo” de coleta e transporte do lixo eletrônico. O caminho inverso do consumidor de volta à empresa é conhecido como ‘logística reversa’, ou seja, a reciclagem de equipamentos usados. A Natura e o Boticário investem na reciclagem de suas embalagens, que podem ser devolvidas por meio de consultores ou nas lojas, respectivamente.

A Natura, por exemplo, vai mais além, ela mantém um controle rigoroso de cada etapa da cadeia de produção. A empresa dispõe, em seu site, relatórios anuais detalhados do desempenho ambiental. A linha de sabonetes Ekos é feita por 263 famílias de diferentes comunidades na Amazônia, utilizando sistemas que conservam cerca de 100 km de floresta, e mantêm três mil árvores nativas em pé. Em 2009, a Natura foi eleita a ‘empresa mais admirada do Brasil’, no item responsabilidade social, da revista Carta Capital.

Quando o marketing ecológico se torna um compromisso com a sociedade e com o planeta, sem alvejar apenas o lucro, ele supera as expectativas e firma parceria com o consumidor, que é seu maior beneficiário. Porque cuidar do planeta é responsabilidade de todos.

Para consultar empresas e produtos amigos da natureza:


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI8493-15224,00.html

ECO-ECONOMIA

 Programa Defensores do Clima da WWF oferece opção ecológica ao setor privado














O aquecimento global é uma crise real e sem precedentes. Naturalmente, os gases que, acumulados, geram o efeito estufa, garantem a vida na Terra tal e qual a conhecemos. Em teoria, a energia solar deveria entrar na atmosfera e sair logo em seguida - fenômeno semelhante ao de um espelho. Graças ao carbono e seus pares, porém, uma alta porcentagem de calor é mantida, e não dissipada. Tal fato permite que a temperatura média do planeta atinja os 15ºC; se não fosse assim, ela circularia em torno dos -18ºC.


O grande problema é quando o balanço destes gases é modificado a partir de atitudes antrópicas. Perde-se o equilíbrio, acumula-se maior quantidade de calor. O último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) das Nações Unidas afirma, com 90% de certeza, que o homem é o culpado pelo excesso de concentração de carbono na atmosfera. Basicamente, os problemas começaram com a Revolução Industrial e se distribuíram, ao longo dos anos, pelos diversos setores da sociedade.

O único acordo legalmente vinculante de redução das emissões de gases estufa entre os países é o Protocolo de Quioto, assinado em 1997 e ratificado em 2005, com o ‘sim’ da Rússia. Em resumo, até 2012, as nações do Anexo I (países desenvolvidos, portanto, historicamente responsáveis pelas alterações no clima) precisam cortar, em média, 5,2% do lançamento de gases estufa realizados em âmbito doméstico durante 1990, ano-base do Tratado.

Na última COP-15, realizada em dezembro, na Dinamarca, embora avanços fossem feitos em alguns assuntos, como o financiamento para adaptação aos efeitos das mudanças climáticas, os negociadores não chegaram a um consenso sobre vários temas chaves como novas metas de redução de emissões, prazos e regras das transferências de tecnologia e capital para países em desenvolvimento.

A Natura, durante a mesma conferência em Copenhague, mostrou que pensa diferente quando o assunto são as ações em favor da natureza. Ela pegou a caneta e assinou uma parceria de médio prazo com o WWF-Brasil. Embora os termos sejam simples, os resultados tendem a contribuir muito para uma economia de baixo carbono: redução, até 2012, de 10% no lançamento de gases causadores de efeito estufa em seu processo produtivo, com base em 2008. Em outras palavras, ela vai substituir o combustível fóssil em seus fornos e frotas de veículos por etanol e biomassa, energias renováveis.

A adesão do mundo corporativo às técnicas de combate às mudanças climáticas é de extrema relevância, uma vez que o consumismo sem restrições é um dos maiores vilões do esgotamento dos recursos naturais e, também, do acúmulo de carbono na atmosfera. Em seu livro “Eco-economia”, o cientista norte-americano e fundador do World Watch Institute, Lester Brown, pede por uma sociedade baseada em energias alternativas, e não em petróleo e derivados.

O Programa Defensores do Clima, da Rede WWF, oferece esta oportunidade ao setor privado. Através do engajamento direto nas soluções, a empresa pode ser líder em seu segmento e auxiliar nas políticas climáticas. Mas, ao mesmo tempo, o ingresso no compromisso significa, também, um auxílio essencial aos negócios em busca de uma economia de baixo carbono.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Na COP-16, Marina alerta para o risco de retirada de poder fiscalizatório do Ibama

Em sua primeira intervenção durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, (COP-16) realizada em Cancún (México), a senadora Marina Silva (PV-AC) voltou a chamar atenção para as dificuldades que poderão ser criadas à ampliação do processo de proteção ambiental, caso sejam aprovadas mudanças no artigo 23 da Constituição Federal com o objetivo de transferir aos Estados e municípios o poder fiscalizatório que hoje é de competência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais).

Durante encontro promovido pelos movimentos sociais e pelo Observatório do Clima, rede brasileira para debate sobre as mudanças climáticas globais, Marina afirmou que, se for levado a cabo a iniciativa dos deputados federais, o Brasil terá muitas dificuldades para cumprir as metas assumidas pelo governo para redução do desmatamento e das emissões de gases efeito estufa.

O Senado tem até o dia 17 para apreciar o projeto da Câmara e enviá-lo à sanção presidencial. “A sociedade civil precisa cobrar coerência do governo com metas e esforços feitos ao longo dos últimos anos, feitos pelo próprio governo, para evitar a degradação ambiental no país”, disse a senadora.

De acordo com Marina, as alterações no artigo 23 criam condições para que se promovam mudanças também no Código Florestal, como desejam setores do agronegócio para facilitar o avanço de suas atividades em detrimento da preservação das florestas.

Sobre a proposta de revisão do Código Florestal em tramitação também na Câmara, a senadora afirmou que sua discussão será adiada porque o atual governo não pretende deixar para a próxima gestão, da presidente eleita Dilma Rousseff, a responsabilidade de vetar ou não as proposições do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).

“Para evitar o desgaste político, o governo adota uma postura que abre a oportunidade para que se faça a discussão adequada sobre o assunto”, comentou a parlamentar.

O Código Florestal, lembrou Marina, foi elaborado para proteger as florestas. O que se opõe a isso deve ser rejeitado. “Imaginem o que significaria alterar os Estatutos da Criança e do Adolescente ou o do Idoso para retirar os tópicos que protegem crianças e idosos. Esses dispositivos perderiam sua razão de ser. O mesmo vale para o Código Florestal.”

A legislação florestal precisa ser atualizada, concorda Marina, mas sem que isso afete os ganhos da Constituição de 1988 as políticas de manejo sustentável florestal.

“Temos que debater como introduzir políticas públicas em áreas de florestas e como aumentar a produção do agronegócio pelo ganho da produtividade”, ressaltou a ex-presidenciável do PV. “Hoje, por exemplo, há um emprego para cada 400 hectares. As novas tecnologias já permitem que se crie um emprego em cada 80 hectares.”

“Não podemos aceitar que um grupo que não se conforma com os avanços conquistados na Constituição de 1988 tente a qualquer momento promover o retrocesso”, concluiu Marina.

Foreign Policy: Marina Silva está entre os 100 maiores formadores de opinião do mundo

A senadora Marina Silva (PV-AC) está entre os 100 maiores formadores de opinião do mundo no ano de 2010, segundo ranking publicado pela revista Foreign Policy. Marina divide a 32ª colocação com outras três líderes mundiais ligadas a Partidos Verdes: Monica Frassoni (Bélgica), Cécile Duflot (França) e e Renate Künast (Alemanha). A revista norte-americana é uma das principais publicações mundiais sobre política global, economia, integração e ideias.

De acordo com os editores, “2010 transformou-se no ano dos verdes – mais especificamente, das mulheres verdes”, após o pouco avanço obtido na reunião na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), realizada, em dezembro de 2009, em Copenhague.

Marina e as outras três líderes foram escolhidas por compartilhar a convicção de que o meio ambiente é o desafio deste século e de que há necessidade de os países partirem para uma economia de baixo carbono. Em artigo publicado na edição deste mês, a revista destaca que Marina também “surpreendeu a todos ao forçar a realização do segundo turno das eleições presidenciais no país”, tornando mais forte a atuação do Partido Verde no Brasil.

O ranking da Foreign Policy traz na primeira colocação o fundador da Microsoft, Bill Gates, e o investidor Warren Buffett. Também figuram no ranking o presidente norte-americano, Barack Obama, o casal Clinton e a chanceler alemã, Angela Merkel. Outro brasileiro citado na lista é o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que ficou com a sexta colocação.

Veja o ranking no link abaixo:

http://www.foreignpolicy.com/2010globalthinkers

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PV do Rio Grande do Sul se reune após eleições

Neste sábado 04 de dezembro de 2010 o PV do RS se reuniu em clima confraternização em uma Chácara na Vila Nova em Porto Alegre. Os presentes se manifestaram sobre idéias de trabalho desenvolvidos em diversas regiões do RS. O tema dominante foi a organização do PV pós eleições. Uma das questões levantadas foi o novo crime ambiental que sofre o Rio do Sinos. A situação está sendo investigada pelo Ministério Público. O Partido Verde do RS que veementemente chama atenção dos gaúchos sobre a preservação dos recursos naturais. O PV reedida a Carta do Rio do Sinos sem mudar uma vírgula exeto, data e local. Pois o mesmo conteúdo foi apresentado as autoridades públicas e a imprensa gaúcha também em 2007.

VEJA CARTA ABAIXO.

CARTA DO RIO DO SINOS:MANIFESTO DE REPÚDIO A ACEITAÇÃO DA MORTE DO RIO

O PARTIDO VERDE, reunido na Câmara de vereadores de Novo Hamburgo , nos dias 06 e 07 de outubro de 2007,( Porto Alegre em 04 de Dezembro de 2010 ) em atividade alusiva a tragédia ocorrida em outubro de 2006 e dezembro de 2010, considerando:

- A SITUAÇÃO DA MORTE DE MAIS DE 85 TONELADAS DE PEIXES OCORRIDA EM OUTUBRO DE 2006; ( Morte de mais de 17 toneladas em dezembro de 2010 )

-que a mortandade NÃO GEROU NOVOS PROCEDIMENTOS EFICIENTES E EFICAZES, bem como investimentos para tratamento das condições críticas na qual se encontra o Rio do Sinos;

- a importância da bacia hidrográfica do Rio do Sinos no abastecimento público e usos múltiplos das águas;

- o ESTADO AMBIENTAL PRECÁRIO de suas águas utilizadas pela população dos 32 municípios, com um contingente populacional de mais de 1,3 milhões de usuários;

- a FALTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS adequadas ao tratamento da GRAVE SITUAÇÃO na qual o Rio do Sinos se encontra;

- a FRAGILIDADE, DESCONTINUIDADES E PRECARIEDADE das administrações públicas, em especial dos órgãos envolvidos na proteção ambiental e no abastecimento de águas para as comunidades da bacia hidrográfica;

- a necessidade de construção de NOVOS MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAS com compromisso na DEFESA DA VIDA E NA PROTEÇÃO DO AMBIENTE como um todo, torna público que o PARTIDO VERDE se compromete:

1-Em difundir e ampliar o debate qualificado sobre as alternativas para garantir o desenvolvimento sócio-econômico com a proteção ambiental sustentável;

2-Em elaborar e executar políticas públicas comprometidas com a recuperação, proteção e melhoria da qualidade ambiental da bacia do Rio do Sinos;

3-Em defender a qualificação, ampliação e fortalecimento das estruturas técnico-administrativas dos órgãos de meio ambiente nas instâncias correspondentes (municipal, estadual e federal);

4-Na elaboração de material informativo qualificado sobre a realidade ambiental do Sinos, ampliando as ações de educação ambiental formal e informal, bem como proporcionando a difusão de dados por intermédio dos meios de comunicação, ampliando o conhecimento e qualificando o senso crítico da população sobre o tema;

5-Na defesa da qualificação da administração pública responsável, combatendo a descontinuidade e a gestão ineficiente, em especial da corrupção e do desperdício dos recursos públicos;

6-Promover a inserção da variável ambiental em todas as políticas setoriais, como habitação, saneamento, segurança, transporte, educação, entre outras, qualificando os resultados e promovendo a inovação científica e tecnológica;

7-Promover ações de despoluição do Rio do Sinos a curto, médio e longo prazo, estimulando o envolvimento e o comprometimento social;

8-Desenvolver programas e projetos de reciclagem, recuperação da mata ciliar dos arroios formadores e Rio do Sinos, integrando os setores públicos e privados;

charge do dia

DENÚNCIA GRAVÍSSIMA,VEREADOR SABIA

VEREADOR SABIA!!!

Também é preciso esclarecer a informação que nos foi passada, de que um vereador da Camara de Vereadores de Estância Velha,havia recebido documentos referente a suspeição desse favorecimento ilícito, porém silênciou.,e não tomou nenhuma atitude esperada de um vereador.
 Afinal, para que serve um vereador, se não fiscalizar o Executivo?

Fonte. http://blog.odiario.net/isaiasrheinheimer/

DIRETOR DE COMPRAS DE ESTÂNCIA VELHA É EXONERADO

SAIU

Na sexta-feira tivemos mais uma baixa na Prefeitura. O diretor de Compras, Eduardo Cardoso, o pastor Eduardo, da Igreja Quadrangular, foi afastado até que uma sindicância interna conclua a investigação de uma denúncia contra ele. Há suspeita do favorecimento do irmão de Eduardo na prestação de serviços para Prefeitura, o que não é permitido.

DOCUMENTOS

Documentos comprovam a contratação do irmão do ex-diretor para a realização de inúmeros serviços. Na sexta-feira, abordamos a denúncia na coluna, e alertamos a necessidade de uma investigação do Ministério Público. O afastamento do ex-diretor foi providencial para não afetar diretamente o prefeito. Tão logo se tem a dúvida, é necessário cortar o mal pela raiz para não infestar o restante da administração. O prefeito Waldir Dilkin afirma que não tinha conhecimento da irregularidade.

DEMISSÕES

Durante o perídio em que Eduardo Cardoso esteve comandando o Departamento de Compras, três funcionários pediram demissão dos cargos. Os pedidos de demissão até então eram um mistério, mas agora podemos chegar a algumas conclusões.

VEREADOR SABIA

Também é preciso esclarecer a informação que nos foi passada, de que um vereador havia recebido documentos referente a suspeição desse favorecimento ilícito, porém silenciou. Afinal, para que serve um vereador, se não fiscalizar o Executivo?

DIVULGAÇÃO

Assim que a sindicância for concluída, o Executivo se comprometeu de divulgar o resultado e as medidas que irá tomar sobre os responsáveis. No entanto, o que mais interessa nesse momento, na minha humilde opinião, é saber que a irregularidade não continuará.

Fonte. http://blog.odiario.net/isaiasrheinheimer/

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

charge do dia

Diretor de Compras Eduardo Cardoso é afastado

Suspeição de favorecimento do irmão, fez com que o diretor de compras Eduardo Cardoso, o pastor Eduardo, da Igreja Quadrangular, fosse afastado da função até que seja realizada a sindicância interna para investigar os fatos.

sábado, 4 de dezembro de 2010

O QUE SERÁ QUE ESTÁ ACONTECENDO!!!

Publicado na coluna tô de olho
Jornal o Minuano
http://jornalominuano.net/
Muito suspeito

De 25 a 30 de novembro eu me ausentei da cidade. Ao retornar me deparei com algo muito suspeito em minha caixa de correio. Um envelope de papel pardo, lacrado, dentro, alguns documentos público. Interessante... Alguém ousou tornar publico a coisa pública, se utilizando de mecanismos não muito ortodoxos. Os documentos além de suspeitos, politicamente comprometedores. Provas que podem complicar gente grande. No mínimo favorecimento ilícito de parente (irmão) de funcionário de confiança no alto escalão. Segundo consta, a eminência parda foi cientificada dos fatos. Já este colunista enviou os documentos aos órgãos competentes para que seja apurada a veracidade dos mesmos

Rosane,vereadora PT manda recado

Publicado na coluna tô de olho
Jornal o Minuano
http://jornalominuano.net/

Pelo acordo político firmado no final de 2008, a vereadora Maria Rosane Morsch, do PT, deverá ser a presidenta da Câmara Municipal de Estância Velha para o Exercício 2011. Porém, uma manobra política, há dias atrás, mudou o Regimento Interno da Câmara, e colocou em risco as pretensões de Rosane. O atual presidente pode se reeleger. Com a possibilidade concreta da reeleição de Toma Foscarini, também do PT, Rosane disparou: “Se eu não for à presidenta da Câmara em 2011, o partido pode iniciar o processo de minha expulsão, eu vou contar tudo”. Conta logo Rosane, o povo quer saber o que tu sabes.

Tem algo cheirando mal na Prefeitura

Coluna Isaias:
Curtas 3/12 
DENUNCIAS

Na quarta-feira, recebemos denúncias gravíssimas, com provas documentais. As informações precisam ser checadas antes de qualquer coisa, mas posso adiantar que fazem sentido. Confirmei a veracidade de alguns documentos. Pela gravidade da denúncia e pelo pouco que consegui apurar, acho que isso é coisa para o Ministério Público investigar também. Hei, senhor corrupto, pede pra sair!

http://blog.odiario.net/isaiasrheinheimer/