domingo, 25 de julho de 2010

O Partido Verde de Campo Bom apresenta Marco Antonio dos Santos, ( Mikonga ) 4300 e Rogerio Delevati Lavarda, 43210(Lavarda) como  candidatos. Mikonga federal e Lavarda estadual. O apanhado estatístico do PV indica que o partido Verde do Rio Grande do Sul debutará elegendo seu primeiro deputado no RS em 2010 se manter o crescimento divulgado no livro "Partido Verde do Sonho ao Projeto Real de Poder" de Claudio Turtelli da editora Thangka 2009.O livro apresenta a trajetória do Partido Verde desde seu surgimento, uma síntese cronológica da história em um minucioso levantamento de resultados obtidos nas urnas em 23 anos de existência da legenda.

PV RS Registra candidaturas

PV RS Registra candidatura.

Candidaturas do Partido Verde Registradas
Presidente: Marina Silva 43 http://www.minhamarina.org.br/
Vice: Guilherme Leal
Governador: Montserrat Martins 43 http://montserratmartins.ning.com/
Vice: Dóris Lea Schlatter

Senador: Marcos Monteiro 430 www.marcosmonteiro.blogspot.com

1º Supl. Jorge Fonseca

2º Supl. Valmir Rodrigues da Silva


CANDIDATOS DO PV AO CARGO DE DEPUTADO FEDERAL: 27 candidatos
Alda Terezinha Lopes Miller, 4303
Arthur da Silva, 4310
Cláudio Roberto dos Santos Insaurriaga, ( Cururu ) 4320http://cururupv.blogspot.com/
Cláudio Deniz Milan Ignácio, 4330
Celio Antonio Cervo, 4376
Cristiano Flux, 4322 http://www.cristianoflux4322.blogspot.com/
Cristiano Ferreira Moraes, 4312
Edemar Tsokos Guedes da Fonseca, 4307
Eliane Carmanim Lima, 4319
Engelberto João Rieger, 4327
Edison Martins dos Santos, 4301
Geraldo Gemerasca de Oliveira, 4361
José Eldir Barbosa, 4350
João Camargo do Nascimento, 4313
João Carlos Vieira Benjamin, 4344
Jorge Luis dos Santos Castro, 4302
Marco Antonio dos Santos, ( Mikonga ) 4300 www.mikonga.com.br
Manoel Menandro de Araújo Filho, 4343
Marco Polo Parileiro da Silveira, 4377
Maria Camargo do Nascimento, 4315
Maria Idalina Oliveira Soares, 4388
Mario César Jobim Soares, 4345
Nélson Carvalho Vasconcelos, 4321 http://www.youtube.com/watch?v=W2DMTOetEGc
Paulo Ricardo da Luz Melo, 4337
Reni Vilmar dos Santos, 4311
Valdemir Lima Fernandes, ( Pardal ) 4399 http://sites.google.com/site/pardalverde4399.
Willian Mello, 4334


CANDIDATOS DO PV AO CARGO DE DEPUTADO ESTADUAL: 32 candidatos
Ana Maria Borges Felizardo, 43999
Celso Luiz de Abreu, 43003
Denis Rafael Hartmann, 43015
Durval Salgado Vinas, 43333
Edison Estivalete Bilhalva, 43234
Edison Lacerda Gonçalves, 43268
Eduardo Antunes Dias, 43444
Ernani Pereira, 43224
Ermosila Botelho, 43077
Gelson Heurich, 43001
Gisele de Cassia Fleck, 43303
Gisele Gomes Uequed, 43123
Jair Daniel da Silva, 43200
Jairo Ricardo Alvares Canabarro, 43007
Jacy Francisco Dias da Silva, 43000
Júlio Cesar Sawaya, 43777
Juraci Terezinha Bronzato Moro, 43300 http://www.juracibronzatomoro.blogspot.com/
Luciano Perlin Müller, 43034 http://www.lucianomuller.com.br
Luiz Filipe Vieira Corrêa de Oliveira, 43010
Márcio Fialho, 43011
Marco Antonio da Rosa Prates Filho, 43222
Mauro Rossal Carvalho, 43190
Marinez Raupp Monteiro, 43888
Maria de Lourdes Dallacort Zampieron, 43043;http://www.lourdesdallacort.blogspot.com/
Sidney Silva Aparecido, 43121
Sidney Jesus Bretanha, 43313
Matheus Vasconcelos, 43143
Matheus Cunha Duarte Silva,43066http://matduart.blogspot.com/
Radamés Fabiano Barbizan Carniel, 43400
Rogerio Delevati Lavarda, 43210
Romeu Tadeu Bischoff, 43200
Sérgio Luis Gonçalves Trindade, 43148

Histórico do PV no Brasil

PV no Brasil - Histórico


O Partido Verde surgiu no Brasil, em 1986, na cidade do Rio de Janeiro. A idéia partiu de um grupo de ecologistas, artistas, intelectuais e ativistas, principalmente do movimento antinuclear. Boa parte dos membros que ajudaram a dar origem ao Partido Verde no Brasil passou pelo exílio durante o regime militar. E, nesta época, mantiveram contato com os movimentos ecologistas e alternativos da Europa. O retorno dos exilados deu um forte impulso ao movimento, mas não conduziu de imediato à organização de um Partido político Verde. Erroneamente, pensava-se que a política Verde poderia ser executada dentro dos partidos de esquerda, tão somente.

Com o fim do regime militar, em 1985, surgiu um novo ambiente político que acabou por estimular a organização política dos Verdes. Dentro dos movimentos ecologistas da época, o debate em dar forma ou não a um Partido Verde foi longo e áspero.

No começo de 1986, um grupo composto por escritores, jornalistas, ecologistas, artistas e também por ex-exilados políticos começou a dar forma ao PV. As circunstâncias políticas da época eram muito positivas, levadas por influência das idéias ecologistas e alternativas que vinham da Europa, especialmente dos Verdes da Alemanha Ocidental.


Em 1986

Embora legalizado, o Partido Verde não participou das eleições de novembro de 1986. Apesar disso, no Rio de Janeiro, em uma aliança informal com o PT, o PV disputou as eleições para governador do Estado. Foi uma campanha maciça e entusiástica porque, pela primeira vez no Brasil, nas tevês e nas ruas, foi visto manifestações por uma política ecológica, alternativa, feminista, anti-racista, defensora dos direitos gays, pela reforma da legislação sobre drogas, entre outras atitudes não conservadoras, que sempre foram as bandeiras dos movimentos verdes em todo o planeta.

A reação foi dura e a candidatura Verde recebeu oposição forte através da mídia conservadora, especialmente na questão da descriminalização da maconha. A campanha teve seus momentos espetaculares, como por exemplo, o contingente de 100 mil pessoas no memorável abraço ecológico à Lagoa Rodrigo de Freitas.

Naquela eleição, o candidato do PV obteve 7,8% dos votos e ficou em terceiro lugar. Os verdes elegeram também seu primeiro deputado estadual (RJ).


Em 1987

Após as eleições de 1986, o Partido Verde expandiu para outras regiões. Em 1987, foi organizado em São Paulo e Minas Gerais e deu seus primeiros passos para o norte e nordeste. Foi naquela época também que tiveram de enfrentar problemas de ordem interna. Os verdes funcionavam bem como um movimento, fazendo ações diretas, criando fatos de impacto, etc. Mas quando veio a necessidade de montar as estruturas estáveis, formais e regulares, necessárias para organização do partido, a situação ficou difícil.


Em 1988

Um dos maiores problemas foi legalizar o PV, dado ao fato das dificuldades impostas pela legislação eleitoral vigente. No começo de 1988 o partido obteve seu registro legal provisório e participou das eleições municipais. Nestas eleições, Os Verdes elegeram 20 vereadores, distribuídos entre os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Paraíba.

Foi em 1988 que o partido expandiu para outras regiões do país, especialmente na região da Amazônia, onde os Verdes tinham como aliado o líder dos seringueiros, Chico Mendes. Ele sempre esteve muito próximo do PV, que vivenciou seu esforço incondicional. Chico Mendes participou, como observador, em diversas reuniões e convenções e discutia a possibilidade de filiar-se ao PV e disputar uma vaga para deputado no estado no Acre na eleição de 1990. Foi morto em 1988. O crime tomou a atenção de todo o planeta. Internamente, inflamou uma polêmica feroz que confrontava os ecologistas e os resquícios da ditadura militar, que ainda se mantinham vivos, na administração do então presidente da republica.


Em 1989
Em 1989 os brasileiros votaram para presidente pela primeira vez, desde 1960. O PV enfrentou um período extremamente difícil de discussões, de esforços e de confrontos internos sobre o que fazer. A princípio se desenhou uma campanha que teria Lula (PT) para Presidente e o vice do PV. Por pressões internas, o PT se contrapôs à candidatura a vice indicada pelos Verdes. Nesta situação, a posição interna dentro do PV mudou e a idéia de um candidato Verde para presidente ganhou força. O Verde escolhido foi Herbert Daniel, ativista dos direitos civis, substituído posteriormente, por motivos de saúde.
Com apenas 15 segundos de tempo na tevê, sem nenhuma estrutura financeira, a campanha presidencial Verde teve pouco impacto e eficácia perante o eleitorado, mesmo porque, a maioria habitual dos eleitores Verdes, decidiu pelo voto útil, beneficiando outros candidatos como Lula, Leonel Brizola e Mário Covas, que tentavam assegurar presença no segundo turno contra o então candidato, Fernando Collor. Os Verdes obtiveram neste pleito, menos do que 1% dos votos. No segundo turno apoiaram a campanha da esquerda (PT), derrotada por uma margem estreita de votos.


Em 1990

As perspectivas para as eleições de 1990 eram promissoras. Os Verdes esperavam eleger pelo menos cinco deputados federais e dez deputados estaduais. Alguns artistas filiaram-se ao PV. Mas em maio 1990 Os Verdes sofreram um brutal e fatídico golpe, provindo da Justiça eleitoral, que recusou conceder o registro provisório ao partido. Diversos outros partidos tinham obtido este tipo de renovação antes, mas os juízes decidiram de outra maneira e os Verdes foram proibidos de existir, legalmente.

Este episódio, decisivamente, impediu o crescimento dos Verdes, como era esperado. Ainda em 1990, impedido mais uma vez de usar sua própria legenda, o PV carioca filiou um de seus ativistas ao PDT e conseguiu, pela primeira vez, eleger um deputado federal (33 mil votos).


Em 1992

Durante a conferência de UNCED RIO-92 o PV brasileiro promoveu a primeira reunião planetária dos Verdes. Foi a primeira vez que os Verdes de todo o planeta se encontraram para trocar experiências.

Nas eleições municipais de outubro de 92, os Verdes elegeram 54 vereadores em todo o país e três prefeitos em pequenas cidades do Estado de São Paulo. Após as eleições, alguns membros do PV foram convidados para dirigir secretarias de meio ambiente em vários municípios, inclusive em algumas capitais de estado como, Rio de Janeiro, Salvador e Natal.


Em 1993
Em 30 de setembro de 1993, o Partido Verde obteve seu registro definitivo junto à Justiça Eleitoral Brasileira.


Em 1994

Nas eleições presidenciais de 1994, o PV apoiou o candidato derrotado (PT). Elegeu um deputado no Parlamento(PV-RJ). Também elegeu três deputados estaduais; um em Minas, um na Paraíba e um em São Paulo.


Em 1996

Nas eleições municipais de outubro de 1996, o PV elegeu 13 prefeitos em pequenas cidades dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais; 189 vereadores distribuídos em 15 estados da federação. Em dois municípios de São Paulo, os prefeitos Verdes fizeram seus sucessores.

A maior cidade com uma administração Verde, até então, passara a ser Rio Claro, no Estado de São Paulo, com uma população de 160 mil habitantes, e posteriormente, Guarulhos (1998), também no Estado de São Paulo, com uma população 1,1 milhão de habitantes (o vice-prefeito (PV) assumiu o cargo deixado pelo prefeito em exercício).



Em 1997

Os Verdes definitivamente cresceram em representatividade com a filiação do ex-prefeito de Vitória e então governador do Estado do Espirito Santo, que deixou o PT em agosto e em setembro do mesmo ano, filiado ao PV, passou a ser o primeiro Governador Verde do Brasil.

A situação política nacional dava com folga uma vitória fácil para a reeleição do presidente em exercício. A terceira tentativa do candidato do PT, no sentido de conduzir uma aliança das esquerdas foi duramente criticada e acusada de ser mais um manobra para manter a hegemonia do seu partido (PT), do que para ganhar realmente as eleições.

Depois que as negociações políticas de alianças com os partidos se esgotaram, mais uma vez, os Verdes decidiram apresentar candidatura própria à Presidência da Republica. Desenvolveu-se uma campanha pequena, de três meses, sem financiamento, que serviu mais para ajudar a promover o programa e as agendas do PV.

Em uma eleição, novamente com muita pressão pelo voto útil, dividiu-se os votos entre o atual presidente e os dois candidatos da oposição. O candidato Verde chegou em sexto lugar, entre doze candidatos, com 213 mil votos. A contagem presidencial precedente dos Verdes tinha sido 125 mil votos, em 89. Nesta eleição, os Verdes também disputaram os cargos para governador e senador em cinco estados da federação. Em 23 estados, disputaram vagas para os parlamentos estaduais e federal. O PV RJ reelegeu seu deputado federal. Mas nos outros estados, embora alguns outros candidatos tivessem tido bom desempenho, não foi o bastante para elegê-los. Quatro deputados Verdes foram eleitos para os parlamentos estaduais; no Rio, São Paulo, Bahía e Paraíba.


Em 2000

O Partido Verde teve um crescimento substancial de votos nas eleições municipais de 2000, aproximadamente 1,8 milhões, na somatória entre os votos de legenda, para prefeito e vereadores. Em números de votos válidos, os Verdes ficaram com a 13º colocação, entre os 30 partidos existentes. Mas, ainda continuaram discretos nos números de prefeituras e vereadores. Elegeram novamente 13 prefeitos e elevaram suas cadeiras nos parlamentos municipais para 315 vereadores. Assumiram por 120 dias uma cadeira no Senado através do suplente (PV-AC),


Em 2002

O Partido Verde teve um crescimento substancial nas eleições de 2002, foram eleitos 5 Deputados para a Cãmara Federal: 2 por São Paulo, 1 pelo Rio de Janerio, 1 pela Bahia e 1 por Mina Gerais.