quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Autossustentabilidade

Auto-sustentabilidade é um conceito em ecologia que define a exploração de recursos naturais em base não-predatória. Isto significa a implementação ou a racionalização de projetos de exploração de modo que:
1.Causem mínimo impacto sobre o meio-ambiente circundante, e sobre os recursos que não são diretamente utilizados pelo projeto;

2.Dêem tempo à natureza de recompor os recursos renováveis de interesse do projeto;

3.Tenham retorno monetário suficiente para o sustento das pessoas envolvidas e suas famílias com dignidade (sem carestia), de modo que não precisem super-explorar o meio, ou recorrer a práticas predatórias, para complementarem sua renda.

Tendo estes três componentes, o projeto é considerado autossustentável, porque deste modo a exploração de dados recursos pode se prolongar indefinidamente, ao menos em teoria. A atividade sustenta a si mesma, sem necessidade de recorrer a recursos externos para sua manutenção.

A autossustentabilidade geralmente está associada às atividades extrativista praticada por pequenas comunidades, devido às características destas atividades (dependentes, por definição, da renovação espontânea dos recursos explorados). E também porque seu custo é mais alto e seu lucro, no curto prazo, bem menor do que o exigido por grandes empreendimentos comerciais, tornando-as desinteressantes para a exploração direta por empresas.

Inicia-se atualmente uma tendência de grandes empresas adotarem este conceito, assumindo os custos mais altos e oferecendo produtos mais caros para um público consumidor consciente de sua responsabilidade ecológica. Entretanto, são ainda medidas tímidas, se comparadas com as necessidades evidentes, e limitadas aos mercados consumidores mais ricos, notadamente o europeu. O consumidor pobre sempre acaba optando por produtos mais baratos, e ecologicamente incorretos, mesmo que tenha consciência disto [1]. Contam ainda com o empecilho da necessidade de obtenção de selos e certificados que garantam ao consumidor a procedência dos produtos, emitidos por organizações idôneas, o que aumenta ainda mais o custo.

Apesar de desejável em outros campos, como na agricultura, a auto-sustentabilidade não é um conceito de aplicação geral na sociedade industrial, já que esta depende da exploração de recursos minerais, não-renováveis, cujo esgotamento é inevitável. Apesar disto, os ecólogos são unânimes ao afirmarem que a exploração dos recursos naturais segundo os modelos dominantes atualmente envolve grande dose de irracionalidade e desperdício, e pode em pouco tempo levar ao esgotamento irreversível dos recursos renováveis.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sustentabilidade económica

Sustentabilidade econômica é a capacidade de produção, distribuição e utilização equitativa das riquezas produzidas pelo homem. Se relaciona com os demais conceitos que definem desenvolvimento sustentável como sustentabilidade ambiental, social e política.

Quando se fala em sustentabilidade, o conceito transporta-nos para ideias relacionadas com o Ambiente, seja em que contexto for, que tal palavra é aplicada. Porém, e se atentarmos à origem da mesma, “sustentável” provém da palavra latina “sustinere”, e significa “manter vivo”, “defender". Este conceito, de interpretação dinâmica, teve várias versões ao longo dos anos, sendo o âmbito económico, o que enquadrou a definição no ano de 1972, “restituir os recursos consumidos pelas organizações”. Na Cimeira da Terra (Earth Summit), que decorreu no Rio de Janeiro, em 1992, contextualizou a sustentabilidade como um efeito sobre o futuro, por acções praticadas no presente, ou seja que “as consequências da economia têm efeito sobre futuras gerações”. Em 2002, em Joanesburgo, durante a Cimeira da Terra, foram-lhe conferidas três dimensões, que se mantém como a abordagem actual. Uma dimensão económica, uma social e outra ecológica, em que a económica representa a abordagem central, seguindo-se concentricamente, a abordagem social e mais externamente, a ecológica, sendo esta a dimensão agregadora. A sustentabilidade adquiriu, assim, uma visão mais ampla do mundo, congregando duas grandes ideias: a sustentabilidade fraca e a sustentabilidade forte. A primeira representa a definição de sustentabilidade, defendida em 1972, em que a única preocupação é a de devolver o que se consumiu, em termos de recursos. A segunda, adapta o consumo às exigências mais amplas, relacionando-o com a manutenção dos recursos naturais, tendo efeitos de externalidades, do ponto de vista económico, sobre o capital humano, financeiro, ambiental… É neste contexto, que sustentabilidade começa a adquirir contornos de vantagem competitiva, em interacção com os temas de gestão, no sentido de serem organizadas cadeias de sentido, e não só de valor, numa orientação que permita garantir a sobrevivência e o crescimento da organização, a longo prazo. Essa ideia, permitiu a segmentação de alguns mercados, nomeadamente o da energia, com o surgimento das energias renováveis. A sustentabilidade, permitiu esta vantagem competitiva, numa clara inovação e segmentação do mercado, em contexto internacional.

Investir de uma forma “ética”, e sustentável, é uma motivação do futuro mercado SRI (Social Responsibility Initiative), e uma clara alteração dos sentidos puramente materialistas, que nos é servido em forma de dogmatismo, por alguns manuais e receituários. “Fazer o que ainda não foi feito”, é o desafio, a sustentabilidade pode ser um dos caminhos.

Este conceito, está intimamente relacionado com o da responsabilidade social das organizações. É por isso, fundamental, de acordo com M. Porter, construir uma só estratégia, pois refere que “normalmente as companhias têm uma estratégia económica e um estratégia de responsabilidade social, e o que elas devem ter é uma estratégia só”.

A ideia da sustentabilidade, como estratégia de aquisição de vantagem competitiva, por parte das empresas, é reflectida, de uma forma expressamente declarada, na elaboração do que as empresas classificam como “Relatório de Sustentabilidade”. É curioso que, mais do que o reconhecimento que essa prática é, em termos concretos, uma ferramenta poderosa na gestão estratégica de uma organização, ela é preferencialmente utilizada, como uma ferramenta de comunicação e imagem, da organização. Se atentarmos ao artigo “Comunicação com os stakeolders motiva elaboração de relatórios de sustentabilidade”, refere que, 83% das organizações declararam, que a comunicação com os stakeolders foi a motivação para elaboração dos relatórios de sustentabilidade, e de acordo com um inquérito desenvolvido pela Young Managers Team Portugal – YMT 2006, e dirigido a várias empresas de diversos sectores de actividade, em Portugal. Contudo, 75%, considera o Relatório de Sustentabilidade como uma ferramenta de Gestão (mas limitada à comunicação com os stakeolders…), permitindo a sistematização da informação relativo ao desempenho social e ambiental. De referir, ainda, que a imagem foi a motivação eleita por 33%, das organizações inquiridas. A nível das organizações, em Portugal, podemos inferir, a partir deste inquérito, que a consciência da sustentabilidade não é encarada como uma oportunidade de negócio, e de vantagem competitiva, no seu contexto ético, mas sim, uma das componentes de comunicação da organização, com o exterior e interior da empresa. Esta visão, em nada se alinha com as potenciais vantagens, que uma estratégia dirigida à sustentabilidade, pode conferir, tal como refere Sofia Santos “Encarar os riscos sociais e ambientais como uma oportunidade de negócio é o grande desafio que este sector (financeiro) apresenta aos players do mercado. Esta prática levará à criação de novas oportunidades de negócio e à contribuição para estratégias empresariais lucrativas”. Tal afirmação, resulta de um estudo desenvolvido pela Sustentare, aplicado ao mercado financeiro português, onde é referido que “Os principais bancos portugueses consideram que existe um mercado promissor para a criação de produtos financeiros sustentáveis (69.2%) e avançam com a possibilidade de criação de produtos financeiros com spreads mais baixos…”. Porém, é importante referir, também, que apenas 39% dos bancos em Portugal, encara a questão da sustentabilidade como um factor de estratégia empresarial.

Uma consciência sustentável, por parte das organizações, pode significar uma vantagem competitiva, se a mesma for encarada, em primeira mão, como uma componente de uma só estratégia da organização, tal como defende Porter, e não como “algo” que concorre, à parte, com “a estratégia” da organização, como fazendo parte da política de imagem ou de comunicação.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sustentabilidade ambiental

A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável,[1][2] podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para outras espécies e a qualidade de vida para as pessoas, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.[3][4]

As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental,[5] através de quatro objectivos principais:[6]

1.Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.

2.Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.

3.Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.

4.Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Artigo de Marina é destaque na Veja Sustentabilidade

O artigo “Uma evolução silenciosa” é a contribuição de Marina Silva para o suplemento especial da revista Veja. A publicação, editada em dezembro de 2010, traz uma série de reportagens focadas na resposta positiva para a questão: “O Brasil pode crescer em ritmo chinês sem agredir o ambiente?“

Uma nova consciência ambiental no país é o mote do artigo de Marina. Ela lança mão de dados do Ministério do Meio Ambiente, do Guia Exame de Sustentabilidade 2010 e da força alcançada pela sua candidatura nas últimas eleições presidenciais, com quase 20% dos votos válidos, para demonstrar como a sociedade civil brasileira vem colocando em pauta o desafio político da sustentabilidade.

Leia o artigo na íntegra: http://www.minhamarina.org.br/blog/wp-content/uploads/2010/12/Veja-Sustentabilidade-Marina-Silva2.pdf

Marina se despede do Senado

A senadora Marina Silva (PV-AC) fez seu discurso de despedida do Senado Federal. Ela foi eleita para dois mandatos consecutivos, em 1994 e em 2002. A parlamentar relembrou seu primeiro pronunciamento no Senado, há 16 anos. “Peço a Deus que nos dê sabedoria e humildade para que possamos desenvolver nosso trabalho. Nosso povo deposita esperança neste Senado, esperam vê-lo renovado, ativo, procurando respostas concretas para os problemas que vivenciam. Venho de uma região, posso até dizer, desconhecida e distante, venho de um Estado pequeno, onde conheci a pobreza, a fome, o desemprego, mas cujo povo tem coragem para lutar por seus sonhos”.

Sobre os sonhos atuais Marina disse que, a priori, não vai ficar no lugar de candidata para 2014. “Quero fazer parte de um processo como parte do processo. Quero lutar por um Brasil que seja economicamente próspero e socialmente justo, ambientalmente sustentável e culturalmente diverso. Quero voltar à sociedade como ativista, como professora, não só na questão partidária, mas como mantenedora de utopias”, afirmou.

Marina disse ser uma das responsáveis pelas metas de redução de desmatamento apresentadas pelo Brasil nas cúpulas de Copenhague e de Cancún. Ela afirmou também que “a questão da sustentabilidade ambiental é a utopia desse século e nenhum partido foi capaz de perceber isso, inclusive o PT”.

Em relação a sua candidatura à Presidência da República, a senadora lembrou que assumiu como um desafio, que o Brasil deve ser o País da economia de baixo carbono, da educação que gera oportunidade para todos, da igualdade de oportunidade para todos, livre das desigualdades sociais, que aposta na inclusão produtiva e um exemplo de prosperidade e sustentabilidade ambiental. “Foi com esse compromisso que fomos conversar com os eleitores brasileiros”. Victor Hugo disse uma vez: “Nada é mais potente do que uma ideia cujo tempo chegou”. Mas isso não foi uma pessoa, não fui eu, não foi Guilherme (Leal, seu candidato a vice), não foi o PV, mas é fruto da força da ideia cujo tempo chegou e falou alto para o Brasil”, explicou.

Segundo Marina, as 20 milhões de pessoas que acreditaram nessa ideia decidiram que a economia que se encontra com a ecologia pode produzir riquezas, pode aumentar a produção por ganho de produtividade, pode gerar energia, pode usar o alto carbono para produzir o baixo carbono. “Nós podemos usar os recursos do pré-sal para poder fazer a economia de baixo carbono. Para isso é preciso ter visão estratégica. Para isso é preciso a visão, criar o processo e as novas estruturas para esse mundo em crise, que pode ter na sua crise a grande oportunidade da transformação desse início de século”, acrescentou.

A senadora falou também sobre a opção de independência do seu partido no segundo turno das eleições presidenciais, o que não teve significado de neutralidade. Desejou novamente boa sorte à primeira Presidente eleita mulher, Dilma Rousseff, pedindo que o governo não olhe só para o excesso do que foi feito. “O que foi bem feito mantenha, o que foi errado corrija, mas olhe para o que está faltando e encare.”, finalizou.

Veja o discurso de Marina Silva na íntegra: http://www.minhamarina.org.br/blog/wp-content/uploads/2010/12/101216_Discurso-Marina-no-Senado.pdf

Dicas de Reciclagem,"Ambiente Resíduos"

Informações úteis sobre reciclagem.
1. Recicle o vidro. Calcula-se que a reciclagem de 1 tonelada de vidro poupa 65% da energia necessária à produção da mesma quantidade. Aproveite as embalagens de vidro para conservar alimento no frigorífico, na geladeira ou no freezer.

2. Uma só pilha contamina o solo durante 50 anos. As pilhas incorporam metais pesados tóxicos.

3. Prefira eletrodomésticos recentes e de qualidade, pois gastam menos energia.

4. Regue as plantas de manhã cedo ou ao cair da noite. Quando o sol está alto e forte, grande parte da água perde-se por evaporação.

5. Uma torneira a pingar significa 190 litros de água por dia que vão pelo cano abaixo.

6. Desligue o fogão elétrico, antes de terminado o cozimento, a placa mantém-se quente por muito tempo.

7. Desligue o ferro um pouco antes de acabar de passar a roupa - ele vai se manter quente durante o tempo necessário para acabar a tarefa.

8. Seja econômico: poupe papel, usando o outro lado para tomar notas ou fazer rascunhos; os pratos e copos de papel são ótimos para piqueniques.

9. Em vez de reciclar, tente preciclar (evitar o consumo de materiais nocivos e o desperdício).

10. Um terço do consumo de papel destina-se a embalagens. E alguns têm um período de uso inferior a 30 segundos. Contribua para a redução do consumo dos recursos naturais.

11. Regule o seu carro e poupará combustível. Use gasolina sem chumbo.

12. Sempre que possível, reduza o uso do carro. Para pequenas distâncias, vá a pé. Partilhe o carro com outras pessoas. Sempre que puder opte pelos transportes coletivos.

13. Prefira lâmpadas fluorescentes compactas para as salas cujo índice de ocupação é maior - são mais eficazes se estiverem acesas durante algumas horas. Embora mais caras, duram mais e gastam um quarto da energia consumida pelas lâmpadas incandescentes. Você vai evitar que meia tonelada de dióxido de carbono seja expelida para a atmosfera.

14. Os transportes públicos consomem 1/13 da energia necessária para transportar o mesmo número de passageiros por carro. Implemente uma política de transportes para os empregados.

15. As fotocopiadoras e as impressoras a laser utilizam cassetes de toner de plástico, que freqüentemente têm de ser substituídas. Contate uma empresa que recicle esse plástico ou que o use novamente.

16. Um estudo desenvolvido pela NASA mostra que as plantas conseguem remover 87% dos elementos tóxicos do ambiente de uma casa no espaço de 24 horas. Distribua plantas profusamente por todas as instalações. Recomenda-se, pelo menos, uma planta de 1,2 a 1,5 metros por cerca de 10 metros quadrados. Escolha espécies de plantas que se dêem bem com pouca luz natural.

17. Instale lâmpadas fluorescentes. Substituir-se uma lâmpada tradicional por uma fluorescente evita o consumo de energia equivalente a cerca de um barril de petróleo ou 317 quilogramas de carvão, que produziria 1 tonelada de dióxido de carbono (o maior gás de estufa) e 6 quilogramas de dióxido de enxofre, que contribui para a chuva ácida. As lâmpadas fluorescentes, além disso, duram em média, 13 vezes mais do que uma lâmpada incandescente. São bons motivos para escolher.

18. Desligue as luzes e os equipamentos (computadores fotocopiadoras, etc.) quando sair do escritório. Está provado que, se durante um ano desligarem-se dez computadores pessoais, à noite e durante os fins-de-semana, vai se poupar em energia o equivalente ao preço do computador. Instale sensores de presença que desliguem as luzes sempre que a sala fique vazia.

19. Antes de decidir comprar equipamentos para o escritório, saiba que as impressoras a jato de tinta usam 99% menos energia que as impressoras a laser, durante a impressão, e 87% menos quando inativas; os computadores portáteis consomem 1% da energia de um computador de escritório. Se for possível, opte por esses equipamentos.

20. Calcula-se que um em cada quatro documentos enviados por FAX são posteriormente fotocopiados porque o original tende a perder visibilidade. Desta forma gasta-se não só o papel de FAX (normalmente não reciclável porque é revestido com produtos químicos que são aquecidos para a impressão) mas também o de fotocópia. Compre um aparelho de fax que use papel normal. Funcionam como fotocopiadoras ou impressoras em papel vulgar.

21. Roupas usadas podem ser dadas a outras pessoas ou a bazares de caridade.

22. Brinquedos velhos, livros e jogos que você não quer mais podem ser aproveitados por outros; portanto, não os jogue fora.

23. Descubra se há locais apropriados para o recolhimento de papel velho. Normalmente, esses locais são organizados pelas autoridades locais ou instituições de caridade.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar são as palavras da hora.