Protesto
pede justiça por atropelamento que mutilou ciclista em São Paulo
Manifestantes
devem caminhar, carregando as bicicletas pela avenida pela Avenida Paulista
São Paulo
- Uma semana após o atropelamento que decepou um dos braços do ciclista David
Santos, 21 anos, um protesto está marcado para hoje (17), às 16 horas, na Praça
do Ciclista, na Avenida Paulista. Eles vão pedir justiça para o caso. Os
manifestantes devem caminhar, carregando as bicicletas pela avenida até o local
onde aconteceu o acidente, próximo ao Metrô Brigadeiro.
O motorista responsável
pelo acidente, o estudante Alex Siwek, também de 21 anos, foi transferido na
última sexta-feira (15) do 2º Distrito Policial, na região central de São
Paulo, para o Centro de Detenção Provisória do Belém, na zona leste, de acordo
com a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O acidente aconteceu por
volta das 5h30 do último domingo (10), quando Santos, que pedalava pela ciclofaixa
de lazer instalada na Avenida Paulista, foi atingido por um carro dirigido em
alta velocidade. O motorista fugiu do local e disse à polícia que jogou o braço
de David, que segundo Siwek ficou preso no carro, em um córrego da Avenida
Ricardo Jafet, na zona sul da capital. Ele foi indiciado por tentativa de
homicídio, fuga de local de acidente, embriaguez ao volante e manobras
perigosas.
Um balanço divulgado na
última quarta-feira (13) pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa
que o número de mortes de ciclistas no ano passado aumentou 5,7%. Foram 52
vítimas do trânsito em 2012 ante 52 no ano anterior.
Também é alto o número
de ciclistas que são internados em hospitais públicos do estado de São Paulo
vítimas de acidentes de trânsito. Foram 3,2 mil pessoas no ano passado, uma
média de nove por dia. A cada dois dias, um desses pacientes morre. Os dados
foram divulgados, também no dia 13, pela Secretaria de Estado da Saúde.
As lesões mais frequentes entre os ciclistas acidentados são traumatismos cranianos e na coluna vertebral, além de fraturas dos ossos da bacia, do braço e da perna, informou o órgão. O custo do tratamento desses pacientes para o Sistema Único de Saúde (SUS) foi R$ 3,3 milhões
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