Em Caxias do Sul, cerca de 300 pessoas participaram de caminhada em memória aos mortos de Santa Maria
Maioria dos cartazes pedia por justiça
Apesar do luto, justiça foi a palavra mais vista nos cartazes empunhados pelos participantes da caminhada que tomou conta da Avenida Júlio de Castilhos na tarde deste domingo. Por causa da previsão de chuva e dos pingos que já se manifestavam, as cerca de 300 pessoas que compareceram no ato saíram do Largo Praça Presidente João Pessoa 15 minutos antes do horário programado (15h). A reunião lembrou que a morte das 237 pessoas em função da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, não foi em vão.
— Precisou morrer gente para o poder perceber ineficiências — justificou indignada a profissional de Educação Física Eliane Kraemer, 29, que empunhava um cartaz com a inscrição "Força, Rio Grande - Justiça Todos por Todos".
Em silêncio, os participantes da caminhada subiram a Júlio em direção à Praça Dante Alighieri. Lá, mesmo debaixo da chuva fina, escutaram as palavras do bispo de Caxias, Dom Alessandro Ruffinoni, e do pastor da Igreja Universal Marcos Dias. Ao final, um Pai Nosso de mãos dadas e uma sonora salva de palmas para homenagear as vítimas.
— Precisou morrer gente para o poder perceber ineficiências — justificou indignada a profissional de Educação Física Eliane Kraemer, 29, que empunhava um cartaz com a inscrição "Força, Rio Grande - Justiça Todos por Todos".
Em silêncio, os participantes da caminhada subiram a Júlio em direção à Praça Dante Alighieri. Lá, mesmo debaixo da chuva fina, escutaram as palavras do bispo de Caxias, Dom Alessandro Ruffinoni, e do pastor da Igreja Universal Marcos Dias. Ao final, um Pai Nosso de mãos dadas e uma sonora salva de palmas para homenagear as vítimas.
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