quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Uma a cada cinco vítimas morre por causa de motorista alcoolizado


Uma a cada cinco vítimas morre por causa de motorista alcoolizado

Uma a cada cinco vítimas morre por causa de motorista alcoolizado

Uso do álcool está diretamente relacionado a 21% dos acidentes

Porto Alegre  - “É uma guerra no trânsito: 42 mil pessoas em média morrem por ano no Brasil em consequência de acidentes de trânsito”, declara o ministro das Cidades em exercício, o secretário executivo Alexandre Macedo. Deste número, o uso do álcool está diretamente relacionado a 21% das ocorrências, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes (Viva), do Ministério da Saúde, divulgada na tarde de ontem. Ou seja, uma a cada cinco vítimas do trânsito vão a óbito por causa de algum motorista alcoolizado.
A maioria das vítimas, de acordo com a pesquisa, foram aquelas com idade entre 20 e 39 anos, representando mais da metade de todas as ocorrências, 55,7% do total. Em segundo lugar, com 17,7%, as pessoas tinham entre 40 e 59 anos. A maioria era do sexo masculino: 24,9% dos homens que sofreram acidente de trânsito tinham ingerido álcool, e para as mulheres esse percentual cai para 10,2%.
O estudo também concluiu que 49% das vítimas de agressões haviam consumido álcool quando foram agredidas. Para o ministério, isso mostra que a ingestão de álcool não está relacionada só ao agressor. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acentuou que 58,3% das vítimas de violência do Distrito Federal haviam consumido álcool, a maior proporção do País.
O nível de escolaridade da maior parte das vítimas de acidentes de trânsito levantadas na pesquisa era alta: 66% das vítimas tinham entre 5 e 11 anos de estudo. “Isso vem para acabar com o pensamento de que quem bebe e dirige são pessoas com pouca instrução”, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
De acordo com o ministro da Saúde, em 2011 foram investidos R$ 200 milhões na internação de vítimas de acidentes de trânsito, “sem contar com reabilitação e com segunda cirurgia, muito frequentes em vítimas de acidentes”.

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