terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

''O que nos guia é apresentar as nossas propostas e dialogar com o povo'', diz Lauermann

''O que nos guia é apresentar as nossas propostas e dialogar com o povo'', diz Lauermann

Candidato do PT em Novo Hamburgo fala sobre seus planos para o Executivo





Foto: GES
Novo Hamburgo  - O Jornal NH segue a série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Novo Hamburgo. Hoje, as propostas de Luis Lauermann (PT) Ontem foi publicada a conversa com Paulo Kopschina (PMDB). 
Na sequência, serão publicadas as entrevistas com os dois candidatos a vice-prefeito, Lorena Mayer, da chapa de Kopschina, e Roque Serpa, aliado de Lauermann. A eleição suplementar de Novo Hamburgo será realizada no dia 3 de março.
PERFIL
Nome: José Luis Lauermann
Idade: 48 anos
Profissão: Sociólogo
Naturalidade: Ivoti
Filiação: Há 28 anos no PT
Trajetória política: Vereador em Ivoti, secretário Geral de Governo em Novo Hamburgo e, atualmente, deputado estadual.
Doutrina política: “Compreendo a atuação política como um espaço de afirmação do interesse da coletividade, da construção de políticas sociais de qualidade”
Por que ser prefeito de Novo Hamburgo?
Luis Lauermann – Primeiro porque quero dar continuidade ao projeto do prefeito Tarcísio, que fez com que a cidade seja a com maior número de obras no RS. Segundo, quero aprofundar e avançar nosso plano de governo. Quero ser prefeito para continuar enfrentando o desafio do desenvolvimento econômico. Se a prefeitura tem gestor dedicado, pode sim prestar serviços de qualidade, garantir obras, investimentos e desenvolvimento.
O plano de governo está sustentado em quais pilares?
Lauermann - Na saúde vou contratar mais 60 médicos, continuar o processo de restruturação da saúde com mais um anexo do Hospital Municipal e aumento dos blocos cirúrgicos, com a UPA do Centro, que, juntamente com as UPAs dos bairros, dará conta de auxiliar a área da saúde. Na área de segurança, colocar a Guarda Municipal perto de escolas, enfrentar o tema dos flanelinhas. Como deputado consegui recursos para o 4.º Batalhão de Operações Especiais. O desenvolvimento econômico também é prioridade e queremos transformar Novo Hamburgo em um pólo de turismo de negócios. Ampliaremos o trabalho da Fenac, instalaremos o parque tecnológico. Buscaremos recursos para mobilidade urbana e transporte coletivo integrado
Qual o maior desafio desta reta final de campanha?
Lauermann - O centro da campanha é apresentar a nossa proposta, programa de governo e o que fizemos em quatro anos. O desafio é conseguir ter tempo de encontrar cada pessoa da nossa cidade. Não é suficiente para que possamos estar em todos os lugares e apresentar propostas a toda população. Mas vamos tentar chegar onde amaioria da população está.
Onde a administração anterior avançou e onde estagnou? 
Lauermann – Avançamos na estruturação da cidade, principalmente na educação infantil. Vamos concluir 12 escolas em um curto espaço de tempo. Na saúde pública, tínhamos 15 postos e avançamos com mais sete, mais a UPA de Canudos e o Hospital. Avançamos no saneamento básico, conseguindo recursos e pulamos de2% no tratamento do esgoto para 80%, já contratualizado com a Caixa. Avançamos na criação de empregos e desenvolvimento econômico. Voltamos a ter obras. Captamos R$ 1,5 bilhão para investimentos na cidade. Mas a cidade tem desafios em sua história que não foram superados. De continuar o desenvolvimento econômico e enfrentar a violência. Não houve estagnação, mas temos problemas que não serão resolvidos em 2 ou 3 anos.
Que alternativas tem para propor o desenvolvimento nas áreas que não cresceram?
Lauermann - Vamos continuar fortalecendo a capacidade de trabalho a Guarda Municipal e vamos aumentar o número de servidores. Completaremos o processo de videomonitoramento que é fundamental. Implantaremos os primeiros grupos de policiamento comunitário em Novo Hamburgo, um grupo de servidores com viatura e residência no local, em parceria com o Minha Casa e Minha Vida. Recuperamos a capacidade de desenvolvimento na indústria do calçado.
De que maneira vai articular a relação com os partidos coligados?
Lauermann - Temos um programa de governo em parcerias com nossos partidos aliados. A composição se dá com os melhores quadros técnicos de cada coligado. Já fizemos isso no governo anterior e continuará. Teremos pessoas sem filiação partidária, que têm representatividade pública e técnica.
Como planeja a relação com a Câmara deVereadores? Que importância tem possuir a maioria na base do Legislativo?
Lauermann - Todo governo quer o apoio da Câmara e nós continuaremos no processo de diálogo. Temos uma relação democrática que sabe fazer da divergência a construção de um ponto consensual.
Como seduzir os eleitores indecisos e que se abstiveram na eleição passada? Esse é o maior desafio da campanha?
Lauermann - O número de indecisos se deve às dúvidas jurídicas que acompanharam a eleição do ano passado. Novo Hamburgo viveu pela segunda vez esse tipo de problema e não devia. Essa indecisão não existe neste pleito.
De que maneira as decisões judiciais afetaram a sua campanha?
Lauermann - Lamento que haja esta pauta tão importante para alguns. A pauta que o povo quer é o que o governo vai fazer. A gente vê a questão jurídica sendo levantada por nossos adversários. O que nos guia é apresentar nossa proposta e dialogar com o povo.
Oque a população pode esperar do senhor caso seja eleito? Que ações concretas devem ser tomadas no início da gestão?
Lauermann - Vamos qualificar o atendimento da saúde. Já temos esses recursos conquistados. A execução do BOE e o videomonitoramento também. No desenvolvimento econômico, iremos concretizar o parque tecnológico e teremos políticas de atração de empresas.

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