quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Justiça nega pedido feito por advogado para que sócio da Kiss continue preso


Justiça nega pedido feito por advogado para que sócio da Kiss continue preso

Jader Marques entrou com pedido para que seu cliente, Elissandro Spohr, continuasse preso para que inquérito não fosse concluído

O juiz Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria negou, na tarde desta quarta-feira, o pedido de prorrogação por mais 30 dias da prisão temporária de Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, um dos sócios-proprietários da boate Kiss. O pedido havia sido protocolado na Justiça na segunda-feira, pelo próprio advogado do empresário, o criminalista Jader Marques.
No documento encaminhado à Justiça, Marques afirmou que, no seu entendimento, havia a necessidade de Spohr participar de novas ações da investigação, entre elas, a reconstituição da tragédia, na qual poderia explicar detalhes sobre a espuma colocada na boate.
Além disso, o criminalista afirmou que o inquérito policial não poderia ser concluído antes que seu cliente passasse por acareações com bombeiros, o engenheiro que realizou o projeto acústico da casa noturna, e até uma ex-funcionária. Todos teriam feito afirmações com as quais Kiko e Marques não concordam.
No entanto, Louzada entendeu que, o inquérito policial tem o objetivo de colher indícios da autoria do crime e juntar provas para materializar o delito para que assim, o MP ofereça denúncia à Justiça.
Além disso, Louzada explicou que a prisão temporária, de acordo com a Lei 7.960 de 1989, tem prazo fixo e determinado, não podendo ser prorrogada por mais de uma vez, o que já ocorreu.
O magistrado ainda explicou que, na época em que a prisão temporária foi decretada, havia indícios de que ela era necessária para a condução da investigação. O que, segundo Louzada, não há necessidade neste momento, pois a Polícia Civil já conta com elementos suficientes para a conclusão do inquérito policial.
Agora, no domingo, expira o prazo para que Kiko, Mauro Hoffmann, outro sócio proprietário da Kiss, e Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão, integrantes da banda Gurizada Fandangueira, sigam recolhidos na Penitenciária Estadual de Santa Maria. A Polícia Civil cogita pedir a prisão preventiva dos quatro envolvidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário