segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Candidato do PMDB em Novo Hamburgo fala sobre seus planos para o Executivo


“Vou trabalhar para que a cidade tenha mais qualidade de vida”, diz Kopschina

Candidato do PMDB em Novo Hamburgo fala sobre seus planos para o Executivo




Foto: GES
Novo Hamburgo  - O Jornal NH inicia hoje uma série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura e seus vices. A proposta é apresentar os projetos de cada candidato e como as duplas estão articuladas com os planos de governo de cada coligação.
A série inicia com o candidato do PMDB, Paulo Kopschina. Amanhã é a vez de Luis Lauermann, do PT. Na sequência, apresentamos as entrevistas de Lorena Mayer (PDT) e Roque Serpa (PTB).
PERFIL
Nome: Paulo Roberto Kopschina
Idade: 66 anos
Profissão: Empresário
Naturalidade: Novo Hamburgo
Partido e tempo de filiação: Há 18 anos no PMDB
Trajetória política:  Duas vezes presidente do PMDB em Novo Hamburgo, secretário de Indústria e Comércio, vereador e candidato à Assembleia Legislativa. 
Doutrina política:  “Apesar de ser peemedebista, sempre estive alinhado com o PDT e sempre fui um trabalhista.”
Por que ser prefeito de Novo Hamburgo?
Paulo Kopschina - Já comentei isso na eleição de 2012 e vou repetir. Para mim, ser prefeito de Novo Hamburgo significa poder retribuir à população tudo aquilo que já ganhei em minha trajetória. Passei por diversas entidades de classe, entidades ligadas à educação e ao esporte e em todas foi muito gratificante. O fecho disso tudo é a Prefeitura. É até onde quero chegar, ao Executivo, não quero mais do que isso. 
O plano de governo está sustentado em quais pilares?
Kopschina - Meu plano de governo se sustenta em quatro pilares: saúde, educação, segurança e desenvolvimento econômico. A maior carência é na área da saúde e é isso que nossas pesquisas apontam. Nossa tarefa é rechear a UPA e os postos de saúde de profissionais competentes. Para a educação, pretendemos concluir todas as obras de escolas de educação infantil e creches, é o nosso compromisso. Vamos dar continuidade a esses projetos. Caso a conclusão destas obras não encerre problemas de filas de espera, devemos comprar vagas em escolas privadas. No que diz respeito à segurança, pretendemos desmanchar o título de segunda cidade mais violenta do Estado. Para tanto, vamos usar os 275 homens e mulheres da Guarda Municipal para irem às ruas e trabalhar em conjunto com a Brigada Militar e Polícia Civil. Em relação ao desenvolvimento econômico, o que pretendemos é estancar a saída das empresas oferecendo incentivos fiscais para que elas permaneçam no Município e depois atrair novas empresas com a construção de um distrito industrial.
Qual o maior desafio desta reta final de campanha?
Kopschina - Sem dúvida, é conquistar o votos dos indecisos das eleições de 2012. O contingente de pessoas que não votou, anulou o voto ou votou em branco é de um terço da população.
Onde a administração anterior avançou e onde estagnou?
Kopschina - Considero que houve avanços. A questão da habitação, ainda que com recursos do governo federal, foi muito positiva com a construção de 250 casas na Boa Saúde. Este é um exemplo de um projeto ousado e bonito para o Município. Há também outros dois projetos habitacionais nas Vilas Palmeira e Kipling. Acho que a cidade estagnou na área da saúde. Houve avanço na infraestrutura como a UPA e a ampliação do hospital, mas não tem material humano, faltam médicos e enfermeiros. O desenvolvimento econômico também é muito preocupante, porque algumas empresas deixaram de vir para Novo Hamburgo e isso estagna a economia, sem contar as outras empresas que estavam aqui e mudaram de cidade.
Que alternativas tem para propor ao desenvolvimento nas áreas que não cresceram?
Kopschina - Justamente o que acabei de comentar. É preciso contratar profissionais para que possa haver, inclusive, a extensão dos horários de atendimento, ter mais médicos nos postos de saúde. Quero também ampliar em mais duas unidades as farmácias comunitárias, uma no bairro Canudos e outra na Santo Afonso. Na área de desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda, construir um distrito industrial é fundamental, além do que são necessárias políticas de incentivo fiscal.
De que maneira vai articular a relação com os partidos coligados?
Kopschina - Todos partidos ficaram sabendo com muita antecedência no momento em que acordamos a aliança como o trabalho iria funcionar. Nossa conversa foi mais no sentido de formar nosso plano de governo que qualquer outra coisa e não houve nenhum partido que tenha pedido alguma secretaria. Esta questão vai ficar para depois da eleição, porque se não ganhar não tem bolo para repartir.
Como planeja a relação com a Câmara? Que importância tem possuir a maioria na base do Legislativo?
Kopschina - A relação que eu quero com os 14 vereadores é de total harmonia. Fui vereador e sei da importância da governabilidade. Nunca vi e duvido que algum projeto de interesse da sociedade possa ser negado na Câmara.
Como seduzir os eleitores indecisos e que se abstiveram na eleição passada? Esse é o maior desafio da campanha?
Kopschina - Com programas de governo. Essa é a única forma de seduzir os eleitores. Estamos com propostas muito claras e temos uma campanha propositiva. Mas nosso maior desafio é fazer com que o eleitor se interesse pelo pleito.
De que maneira as decisões judiciais afetaram a sua campanha?
Kopschina - As decisões não afetaram em nada a minha campanha. Sempre foi tudo muito tranquilo.
O que a população pode esperar do senhor caso seja eleito?
Kopschina - Pode esperar por um prefeito que vai trabalhar muito e que está empenhado para que a cidade cresça e se desenvolva. Vou trabalhar para que a cidade tenha um atendimento médico melhor, mais qualidade de vida, mais segurança e que, principalmente, confie no prefeito que ela elegeu.

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