domingo, 3 de fevereiro de 2013

Parentes e amigos velam 237ª vítima da tragédia de Santa Maria


Parentes e amigos velam 237ª vítima da tragédia de Santa Maria

Jovem de 22 anos morreu ontem no Hospital de Clínicas

Morte ocorreu durante missa de sétimo dia<br /><b>Crédito: </b> Tarsila Pereira
Morte ocorreu durante missa de sétimo dia 
Teve início na tarde deste domingo o velório de Bruno Portella Fritks, 237ª vítima da tragédia de Santa Maria. Ele está sendo velado na capela do Cemitério Santa Rita de Cássia, bairro Camobi. O sepultamento ocorrerá às 10h desta segunda-feira.

Fritks, 22 anos –  que estava internado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre – morreu na noite desse sábado. O falecimento ocorreu por volta das 22h, mesmo horário em que ocorria, na Basílica da Medianeira, a Missa de Sétimo Dia em memória às vítimas do incêndio na boate Kiss.

Ele era formado em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e trabalhava na América Latina Logística. Ele estava na boate Kiss acompanhado da namorada Jéssica Duarte, 20 anos, que segue internada no Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre.

A tragédia

O incêndio na boate Kiss – que fica na Rua dos Andradas, Centro de Santa Maria – começou por volta das 2h30min do último domingo. O público jovem participava de uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Segundo testemunhas, o fogo teria começado quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acabara de subir ao palco, lançou um sinalizador. O objeto teria encostado em uma forração de isopor.

As pessoas não teriam percebido o fogo de imediato, mas assim que o incêndio se espalhou, a correria teve início. Testemunhas relataram que, a princípio, parecia uma briga e os seguranças fizeram um cordão de bloqueio. Mas, quando viram que era um incêndio, liberaram a passagem.

Conforme relatos, os extintores posicionados na frente do palco não funcionaram. Em pânico, muitos não conseguiram encontrar a única porta de saída do local e correram para os banheiros. Aqueles que conseguiram fugir em direção à saída, ficaram presos nos corrimões, usados para organizar as filas. A boate foi tomada por uma fumaça preta e as pessoas não conseguiam enxergar nada. A maioria morreu asfixiada dentro dos banheiros ou na parte dos fundos da boate.

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