EFE

A tragédia do Japão colocou em alerta o mundo, de novo, sobre o perigo que a radiação representa para o ser humano. Os especialistas dão conselhos práticos em caso de alarme nuclear.

"A radiação não se vê nem se cheira, mas seus efeitos são de longo prazo, e danificarão a saúde e o meio ambiente durante anos", assegura o radiobiólogo Eduard Rodríguez-Farré.

Hoje o planeta tem os olhos voltados para o desastre ocorrido na usina nuclear de Fukushima (Japão) e se divulga o medo da possível contaminação pela radiação.

No Japão, as povoações circundantes ao desastre foram deslocadas para refúgios seguros e, para aqueles mais expostos à radiação, foi aplicado o uso de iodeto de potássio. Este composto é uma forma comum de sal, similar ao de cozinha, que protege a glândula tireoide da radiação e do consequente câncer causado pelo iodo radioativo.

"Até o momento, em Fukushima, 22 pessoas foram expostas a radiação", segundo informava o ministro porta-voz do Japão, Yukio Edano, no início da última semana.

O que fazer em caso de alarme nuclear

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos dão os conselhos básicos em caso de alarme radioativo, segundo o jornal espanhol "El Mundo".

É indispensável se fechar em um lugar que tenha o mínimo contato com o ar do exterior, manter as janelas fechadas e os sistemas de ventilação desligados. Os animais de estimação também devem ser protegidos do contágio para não ser um foco de radioatividade após o alarme.