Feliciano diz que sai da Comissão de Direitos Humanos se Genoino e João Paulo Cunha renunciarem à CCJ
Deputado se diz perseguido e reafirma que permanece na presidência do órgão da Câmara
Os líderes partidários da Câmara dos Deputados não conseguiram convencer odeputado Marco Feliciano (PSC-SP) a renunciar à presidência da CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias).
Reunidos nesta terça-feira (9) com o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), as lideranças ouviram de Feliciano que ele vai permanecer no cargo e só renuncia se os deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha, condenados no processo do mensalão, também abrirem mão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A proposta não foi levada a sério pelos líderes. O presidente da Câmara alegou que a questão não estava em debate porque ainda cabe recurso da decisão do STF (Supremo), uma vez que o resultado do mensalão ainda não foi publicado. A publicação do acórdão — o resultado final — deve ser publicada pelo STF até sexta-feira (12).
Além do PSC, pelo menos outros quatro partidos declararam apoio a Feliciano: PSD, PRB, PMN e PMDB.
O líder do PR, deputado Antony Garotinho (RJ), também teria se manifestado a favor de Marco Feliciano, mas declarou que permanecer na presidência da CDHM é uma escolha errada, que vai gerar muito desgaste.
O PSDB preferiu não participar da reunião e o DEM não se manifestou durante o encontro de líderes.
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