segunda-feira, 15 de julho de 2013

Enquanto os palacianos se preocupam com a reeleição de Dilma, a economia cambaleia

Enquanto os palacianos se preocupam com a reeleição de Dilma, a economia cambaleia

Bomba-relógio – Consultados semanalmente pelo Banco Central (BC), economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País rebaixaram pela nova vez consecutiva a projeção de crescimento da economia. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (15), a estimativa dos analistas é que em 2013 o PIB cresça 2,31%, contra 2,34% da última semana. A estimativa está aquém da previsão do BC, que é de 2,7%. Para 2014, os analistas projetam um crescimento ligeiramente maior: 2,8%, confirmando a previsão da semana anterior.
A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 2,34% para 2,23%, este ano, e segue em 3%, em 2014. A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 2,20, ao final deste ano, e subiu de R$ 2,22 para R$ 2,30, ao fim de 2014.
A pesquisa do BC também mostrou que a estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 5,81% para 5,80%, este ano, e permaneceu em 5,90%, em 2014. Em ambas as situações, as projeções estão acima do centro da meta de inflação fixado pelo governo, que é de 4,5% ao ano, mas abaixo do teto de 6,5%.
A estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 9,25% ao ano, ao final de 2013, e subiu de 9,25% para 9,5% ao ano, no fim de 2014.
Enquanto o governo se preocupa em produzir, sem sucesso, respostas às roucas vozes das ruas, como forma de garantir o projeto de reeleição de Dilma Rousseff, a economia brasileira está sob crise crescente, sem que as autoridades consigam minimizá-la. O cenário se agrava a cada dia, uma vez que inflação em alta com baixa produção industrial é o que se pode chamar de colapso anunciado. (Com ABr)

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